Coronavírus ameaça receitas da Apple. Wall Street cede à pressão
A Apple antevê falhar metas de vendas neste trimestre devido à menor procura chinesa por iPhones em resultado da epidemia do coronavírus. As ações norte-americanas não resistiram e fecharam em queda.
As ações norte-americanas encerraram no vermelho, nesta terça-feira, aliviando dos recordes estabelecidos no final da semana passada. Wall Street não resistiu à ameaça do coronavírus que obrigou a Apple a alertar que pode falhar as suas metas de vendas devido à epidemia.
O S&P 500 desvalorizou 0,29%, para os 3.370,28 pontos, enquanto o Dow Jones perdeu 0,56%, para os 29.232,28 pontos. Já o Nasdaq deslizou uns ligeiros 0,02%, para os 9.729,09 pontos.
O sentimento negativo imperou entre os investidores norte-americanos depois de, na segunda-feira, a Apple ter dado conta de que poderá não conseguir cumprir com o objetivo de vendas traçado para o trimestre que termina no final de março, em resultado da quebra da produção do iPhone e da procura mais fraca na China em resultado da epidemia do coronavírus.
As ações da Apple recuaram 1,8%, contagiando fornecedores como a Qualcomm, Broadcom, Skyworks e Qorvo que registam desvalorizações entre 1,8% e 2,6%.
“Foi mais do que os analistas esperavam da Apple”, afirmou Quincy Krosby, responsável pela estratégia de mercados da Prudential Financial, citada pela Reuters.
“Haverá mais empresas” a citar o impacto do vírus, defendeu a especialista, acrescentando, contudo, ser “difícil imaginar, especialmente no setor da tecnologia, uma que seja tão proximamente correlacionada com a China” como acontece com a Apple.
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