Acusação a Ricardo Salgado “presa” por sigilo profissional
A última acusação contra Ricardo Salgado continua por fechar pelo facto de um ex-administrador do BES, testemunha-chave no processo, se recusar a levantar sigilo profissional.
A última acusação que o Banco de Portugal (BdP) lançou contra Ricardo Salgado, no âmbito do BES, continua “presa” porque um ex-administrador do banco, testemunha-chave no processo, se recusa a levantar sigilo profissional. A palavra final, diz o Público (acesso pago), está agora nas mãos da Ordem dos Advogados (OA).
O último processo que o BdP abriu no caso BES, relacionado como o caso Eurofin, e em que Ricardo Salgado é o protagonista, já está praticamente fechado, mas ainda não produziu condenação. O BdP arrolou como testemunha Rui Silveira, advogado e ex-administrador do BES, da equipa do banqueiro, mas este acabou por alegar que não podia prestar declarações por estar sujeito ao dever de sigilo profissional, que só poderia deixar cair com autorização da OA.
O BdP solicitou, assim, que Rui Silveira requeresse à OA o levantamento das suas obrigações, mas este respondeu que não estava disponível para o fazer. Isto tudo em julho de 2019. “Não estive, nem estou, disponível para testemunhar, devido à minha condição de jurista”, disse o advogado, em declarações ao Público. Fica, assim, nas mãos da OA a última palavra. Mas, enquanto isso não acontece, a acusação contra Salgado continua por fechar.
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