Tractable soma grandes seguradoras e quer tratar danos de desastres naturais

  • ECO Seguros
  • 5 Março 2020

A insurtech já é parceira de companhias como a Ageas, Tokio Marine e Covéa. Terminou nova ronda de financiamento para incluir mais seguradoras à lista de clientes e diversificar mercado.

A Tractable desenvolve modelos baseados em inteligência artificial (AI) para fornecer soluções que, em tempo real, tornem mais eficiente e eficaz a função de avaliação de danos em sinistros automóveis, possibilitando também reparações mais rápidas e acelerar a restauração de rotinas quotidianas dos segurados.

A insurtech sediada em Londres concluiu uma ronda de financiamento (série C) recolhendo 25 milhões de dólares junto de investidores como a canadiana Georgian Partners e a Insight Partners, sendo ainda acompanhada pela Ignition Partners. Os recursos captados praticamente duplicam o financiamento que recolheu em 2014, elevando para 55 milhões de dólares o funding total acumulado pela jovem tecnológica.

“A nossa missão é levar os avanços da AI a resolver os problemas do mundo real e, com isso, fazer uma diferença positiva na vida das pessoas”, sintetiza Alex Dalyac, CEO e fundador da Tractable.

“O novo investimento pela Georgian Partners (…) mostra que investidores informados acreditam no nosso sucesso e que pode escalar, alcançando novos mercados, novos clientes e novas áreas de operação”, remata Dalyac.

Os produtos da insurtech já foram adotados por grandes seguradoras como a Ageas UK, a francesa Covéa, a japonesa Tokyo Marine e a polaca Talanx-Warta. Atualmente, com escritórios no Reino Unido e EUA, além de uma delegação acabada de instalar no Japão, a Tractable está presente em nove mercados, apostando na expansão em mercados da Ásia.

Além da expansão territorial e do crescimento junto da indústria seguradora, parte dos fundos obtidos serão canalizados para desenvolver modelos que permitam avaliar danos causados por desastres naturais, como furacões, e estimar custos de reconstrução de edifícios.

Os algoritmos que afinam a visualização computorizada de danos recorrem a dados obtidos por satélite, drones e imagens recolhidas por smartphones.

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