Portugueses entre os europeus que menos vão ao site do Governo
Em 2019, foi nos países nórdicos que maior percentagem de cidadãos usaram os sites das autoridades públicas. A Dinamarca lidera, enquanto Portugal é o sétimo país com menor recurso a esta opção.
Governos de vários países europeus, incluindo Portugal, estão a apostar na digitalização e há cada vez mas quem os procure online. No ano passado, 44% dos cidadãos da União Europeia procuraram informação nos sites das autoridades públicas. O número, divulgado este sábado pelo Eurostat, representa um forte aumento face aos 33% registados em 2008. Portugal, fica abaixo da média.
“e-Governo requer repensar as organizações e os processos, bem como mudar hábitos para que os serviços públicos possam ser proporcionados de forma mais eficiente aos cidadãos através do uso adequado de soluções online“, refere o relatório do gabinete de estatísticas europeu.
“Cidadãos de todas as idades usam os sites das autoridades públicas para obter informações”, aponta. Com 56%, a faixa de cidadãos que reportaram o nível mais elevado é a dos 25 aos 34 anos. A faixa dos 35 aos 44 anos seguiu, de perto, com 53%. Apesar de os cidadãos mais velhos usarem menos o computador para obter informações, quase um quarto (23%) dos cidadãos entre os 65 e os 74 anos usaram sites dos governos para o fazer.
“O desenvolvimento de e-governos e a disponibilidade de informações online aos cidadãos varia consideravelmente entre Estados-membros, tal como a percentagem de cidadãos que usam a internet em geral”, aponta o Eurostat.
Em 2019, foi nos países nórdicos que maior percentagem de cidadãos usaram os sites das autoridades públicas. A Dinamarca lidera, com 89%, seguindo-se a Finlândia (84%) e Suécia (79%). Portugal é o sétimo país com menor recurso a esta opção e fica abaixo da média europeia, com apenas 35% dos cidadãos a procurarem o site do Governo. Ainda assim, há casos com menor percentagem. A fechar a lista entram a Bulgária (20%), Itália (19%) e Roménia (9%).
Percentagem de pessoas que obtiveram informações nos sites dos Governos nos últimos 12 meses
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