Galp desdramatiza trambolhão do petróleo, mas fala num “ciclo desafiante”
A Galp Energia está a acompanhar de muito perto a evolução da situação. Reconhece os desafios, mas diz-se confiante tendo em conta o perfil integrado da empresa.
A Galp Energia, bem como a generalidade das petrolíferas, está a ser fortemente castigada em bolsa perante a queda dos preços do petróleo nos mercados internacionais. Afunda em bolsa, acompanhando a queda abrupta das cotações da matéria-prima, movimento que a empresa desdramatiza. Reconhece o ciclo desafiante, mas está confiante no futuro.
“A Galp Energia está a acompanhar de muito perto a evolução da situação”, referindo-se à “guerra de preços” entre a Arábia Saudita e a Rússia, que levou o Brent a cair mais de 30%, arrastando as ações da empresa para uma queda que chegou a ser de 25%. Os títulos seguem a cair 16,24% para 9,616 euros.
“Estas ocorrências são cíclicas e fazem parte da dinâmica dos mercados, devendo ser endereçadas com serenidade”, diz a empresa, em resposta às questões colocadas pelo ECO. “Os mercados têm sido pressionados pela expectativa de menor procura global causada pelas circunstâncias derivadas do Covid-19 e, agora também do lado da oferta, com a expectativa de maior produção de matérias-primas por parte da OPEP/Rússia”, diz.
"A Galp manterá o seu foco na otimização operacional das suas atividades, assentes numa elevada resiliência dos seus projetos e na robustez financeira da empresa.”
A empresa liderada por Carlos Gomes da Silva reconhece que está perante “um ciclo desafiante“. Contudo, diz estar “confiante, tendo em consideração o perfil integrado dos nossos negócios, dado que atuamos em toda a fileira do setor”.
“Neste contexto, a Galp manterá o seu foco na otimização operacional das suas atividades, assentes numa elevada resiliência dos seus projetos e na robustez financeira da empresa”, remata a empresa.
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