Banca dá quase mil milhões para a compra de casa no arranque do ano
Os bancos disponibilizaram 977 milhões de euros em empréstimos para a compra de casa, em janeiro, um aumento de 30% face ao mesmo mês do ano passado.
Os portugueses foram buscar à banca perto de mil milhões de euros em crédito para a compra de casa, em janeiro. Este montante corresponde a um aumento de mais de 30% face ao financiamento com esse fim disponibilizado no mesmo mês do ano passado.
Segundo dados do Banco de Portugal, em janeiro, os bancos disponibilizaram 977 milhões de euros em empréstimos para a compra de casa.
Este valor corresponde a um alívio face ao máximo de mais de 11 anos registado em dezembro, mês em que foram concedidos 1.117 para a aquisição de habitação. Mas quando comparado com os 746 milhões de euros disponibilizados em janeiro de 2019 representa um crescimento de 31%, mantendo-se próximo da fasquia dos mil milhões de euros mensais.
Será ainda necessário recuar até janeiro de 2008, para assistir a um valor de concessão tão elevado num arranque de ano. Naquele mês foram disponibilizados 1.522 milhões de euros em crédito à habitação.
Crédito à habitação concedido ao longo dos últimos 5 anos
Fonte: Banco de Portugal
Para as restantes finalidades — consumo e outros fins — também se observou uma quebra mensal no crédito concedido em janeiro deste ano. E em termos homólogos verificou-se também uma subida das quantias concedidas às famílias.
No caso dos empréstimos para consumo, foram concedidos 460 milhões de euros no primeiro mês deste ano, abaixo dos 501 milhões registados em dezembro. Comparativamente aos 338 milhões de euros disponibilizados em janeiro de 2019, foi observado um aumento de 36%.
Já para outros fins, o valor concedido ascendeu a 215 milhões de euros, em janeiro, abaixo dos 238 milhões verificados no mês anterior. Já face aos 133 milhões registados no primeiro mês do ano passado, o crescimento do crédito concedido com esse fim foi de perto de 62%.
Somando todas as finalidades, as famílias foram buscar à banca 1.652 milhões de euros no primeiro mês deste ano. Ou seja, uma quebra de cerca de 200 milhões (11%) face a dezembro, mas um crescimento de 36% comparativamente ao primeiro mês de 2019.
(Notícia atualizada às 11h22)
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