Bolsa de Lisboa recupera. PSI-20 ganha 4,5%

A bolsa nacional fez um interregno face às perdas registadas nos últimos dias, com o índice de referência nacional a ganhar 4,49%, acompanhando a tendência europeia.

A bolsa de Lisboa encerrou esta terça-feira em terreno positivo, depois de vários dias a registar fortes perdas, com o PSI-20 a ganhar quase 4,5% e à boleia de vários estímulos económicos das autoridades com vista a travar efeitos da pandemia. A puxar pela praça lisboeta estiveram a Jerónimo Martins, a Galp, o BCP e a família EDP.

O índice de referência nacional, o PSI-20, valorizou 4,49% para 3.834,87 pontos, com 11 cotadas em terreno positivo e sete cotadas em terreno negativo. Lá fora, o cenário foi idêntico. O Stoxx 600, que reúne as 600 maiores empresas do Velho Continente, ganhou 2,2%. Na Europa, destaque ainda para a bolsa alemã, com o Dax a avançar 2%, já o francês CAC valorizou 2,6%, assim, como o britânico FTSE.

O desempenho registado pelo índice nacional aconteceu num contexto de ganhos no setor energético, com a Galp Energia a somar 6,85%, para 8,828 euros, apesar do Brent, referência para as importações nacionais de petróleo ter perdido 1,13% para 29,89 dólares. Os ganhos arrastam-se à família EDP. A empresa liderada por António Mexia ganhou 6,66% para 3,62 euros por título. Ao mesmo tempo, os títulos da subsidiaria EDP Renováveis valorizaram 2,94% para 10,16 euros por ação.

Bolsa de Lisboa recupera

A retalhista Jerónimo Martins ganhou 8,14% para 15,57 euros, enquanto o BCP valorizou uns ligeiros 0,0035% para 10,5 cêntimos.

Mas o grande destaque foi para os CTT, cujos títulos tiveram o maior avanço do PSI-20. As ações da empresa liderada por João Bento valorizaram 11,55% para 2,06 euros por ação, reagindo positivamente aos lucros de 29,2 milhões de euros em 2019.

A colocar um travão às perdas dos mercados registadas nas sessões anteriores estiveram os anúncios de vários estímulos financeiros. Como é o caso de França, cujo governo prometeu um pacote de ajuda económica de 45 mil milhões.

Na segunda-feira, o Eurogrupo reuniu-se também, tendo decidido avançar com medidas de estímulo na Zona Euro correspondentes a 1% do PIB da região. Mas disse que pode ir mais longe.

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