Padaria Portuguesa passa a vender produtos de mercearia para responder à crise

Para além de pão, bolos e refeições, a Padaria Portuguesa passa a vender produtos básicos de mercearia, como arroz, atum ou feijão. Ideia é evitar grandes deslocações dos portugueses.

Numa altura em que o país vive uma crise pandémica, a Padaria Portuguesa decidiu pensar em alternativas para minimizar os impactos e, ao mesmo tempo, ajudar os portugueses. Assim, passou a vender em todas as suas padarias produtos básicos de mercearia, como arroz, leite e feijão. Ao ECO, fonte oficial da empresa explicou que a ideia é evitar que as pessoas se desloquem às grandes superfícies comerciais

Leite, cereais, arroz, atum, azeite e leguminosas. É o que os portugueses vão passar a encontrar em todas as Padarias Portugueses. “Passamos a disponibilizar aos clientes produtos básicos de mercearia que normalmente não são vendidos nas lojas, entre os quais, fiambre, queijo fatiado, leite, arroz ou atum em lata”, disse ao ECO fonte oficial da empresa. Além disso, “a produção de pão, muito procurado nos últimos dias, também foi reforçada”.

Com esta iniciativa, a Padaria Portuguesa pretende “facilitar aos seus clientes a aquisição destes produtos em lojas de proximidade sem necessidade de deslocação a grandes superfícies comerciais”. A medida é nova e, por isso, “ainda não é possível avaliar o peso das eventuais receitas geradas”.

No início deste surto de coronavírus, a cadeia nacional já tinha avançado com várias iniciativas, como a oferta de pequeno-almoço a todos os profissionais de saúde, sendo que estes têm apenas de apresentar a identificação profissional. Para além disso, a Padaria Portuguesa vai entregar semanalmente a todos os “colaboradores no terreno” um “pequeno cabaz com alguns produtos alimentares essenciais”, adiantou a mesma fonte.

Esta semana, o ECO divulgou uma carta aberta do fundador e CEO da Padaria Portuguesa ao ministro da Economia, pedindo medidas urgentes para compensar a quebra de receitas das últimas semanas.

“Perante uma inesperada e abrupta quebra de faturação, pela primeira vez na história da nossa empresa, as receitas deixaram de ser suficientes para cobrir os custos operacionais e, claro, os encargos financeiros. Mantendo-se este cenário, já no próximo mês não teremos capacidade financeira para pagar salários aos mais de 1.200 colaboradores“, lê-se na carta.

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