Espanha regista 832 mortos em apenas 24 horas. Atividades não essenciais paralisadas a partir de segunda-feira
O número de casos confirmados de coronavírus em Espanha está nos 72.248, com o número de vítimas mortais a bater um recorde de 832 nas últimas 24 horas, totalizando 5.690.
O número de casos confirmados de coronavírus em Espanha está nos 72.248, com o número de vítimas mortais a bater um recorde de 832 nas últimas 24 horas, totalizando 5.690, anunciou o Ministério da Saúde daquele país. Há mais de 40 mil pessoas hospitalizadas e mais de 12 mil já recuperaram. O Governo decretou a paralisação de todas as atividades não essenciais a partir de segunda-feira.
De acordo com o último balanço feito pelas autoridades espanholas, este foi um novo recorde no número diário de vítimas mortais. Até ao momento, 5.690 pessoas faleceram devido a este surto. Dos 72.248 infetados, 40.630 estão hospitalizados e 4.575 estão nos cuidados intensivos. Registam-se ainda 12.285 pessoas curadas.
Madrid continua a ser a zona mais afetada pela pandemia, com o número total de casos a ascender a 21.520, enquanto se contam 2.757 pessoas falecidas.
Esta madrugada, diz o jornal La Vanguardia (conteúdo em espanhol), aterrou no aeroporto Adolfo Suárez Madrid-Barajas um primeiro envio com cerca de 1,2 milhões de máscaras de proteção. Este material destina-se a profissionais de saúde e trabalhadores do setor dos transportes, segundo anunciou o Ministério dos Transportes do país vizinho.
Apesar destes números, as autoridades espanholas disseram que a situação estava a melhorar em certas zonas do país. “Não sabemos exatamente quando vamos ter a confirmação, mas estamos perto do pico da curva. Em algumas zonas do país pode até ter-se ultrapassado esse pico da curva, mas precisamos de ser cautelosos com informações preliminares”, disse o diretor do Centro de Coordenação de Alertas e Emergências em Saúde do Ministério da Saúde, Fernando Simón.
Governo paralisa todas as atividades não essenciais a partir de segunda-feira
O presidente do Governo espanhol anunciou este sábado a paralisação de todas as atividades não essenciais no país, entre 30 de março e 9 de abril, medida que será aprovada no domingo, em Conselho de Ministros extraordinário. Pedro Sánchez justificou esta “medida excecional” com a necessidade de “intensificar a luta contra a propagação do coronavírus” no país e avançou que os espanhóis têm pela frente “dias muito duros”.
Numa intervenção na Moncloa, sede do Governo espanhol, o chefe do executivo adiantou que esta “medida excecional” implica que todos os trabalhadores de atividades não essenciais “devem ficar em casa a partir de segunda-feira”, em “licença remunerada”, recebendo o respetivo salário “com normalidade”. Quando terminar a pausa forçada, os trabalhadores terão de compensar, de “forma paulatina”, este período de inatividade.
(Notícia atualizada às 19h04 com mais informação)
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