Avião com material médico e de proteção proveniente da China voltou sem reagentes e ventiladores
Das 35 toneladas de material médico e de proteção ao coronavírus que estavam previstas chegar da China, apenas vieram 24, ficando a faltar reagentes para testes e ventiladores.
O avião da Hi Fly que aterrou esta sexta-feira em Lisboa com material médico para ajudar Portugal a mitigar a pandemia de coronavírus chegou apenas com 24 das 35 toneladas previstas, faltando os reagentes para testes e os ventiladores.
Fonte da transportadora disse à Lusa que o carregamento de reagentes para os testes à doença provocada pelo SARS-CoV-2 e ventiladores ainda não estava pronto para ser enviado e, por isso, a aeronave apenas voltou com 24 das 35 toneladas previstas. A mesma fonte acrescentou que está agendada uma segunda viagem na próxima quinta-feira, 2 de abril, para ir buscar o material em falta.
O Airbus A340 da Hi Fly aterrou esta sexta-feira no aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, pelas 20h10, constatou a Lusa no local. A bordo da aeronave vieram materiais para ajudar o país a combater a propagação da Covid-19, como por exemplo luvas, máscaras e fatos de proteção. Inicialmente, a companhia aérea anunciou que previa transportar os reagentes para os testes e os ventiladores, o que não se veio a concretizar.
O avião da Hi Fly partiu de Lisboa na quinta-feira com destino a Xangai, na China, e regressou ao início da noite de hoje. O Airbus A340 tinha numa fase inicial previsto fazer esta viagem na última sexta-feira, mas, segundo fonte da companhia, questões relacionadas com autorizações das autoridades chinesas e logísticas, dado que o material teria de estar todo no mesmo local para ser carregado para o avião, atrasaram a viagem.
O voo, que foi fretado pela Mirpuri Foundation — fundação ligada à família proprietária da Hi Fly –, conta ainda com o apoio de diversas entidades públicas e privadas. A Fundação fez ainda um donativo adicional de 100.000 euros para viabilizar esta operação.
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