Este é o caderno de encargos de Marcelo Rebelo de Sousa para os portugueses nos próximos 15 dias

Marcelo Rebelo de Sousa pede aos portugueses que mantenham os esforços de contenção do vírus neste novo período de estado de emergência. Deixa cinco objetivos fundamentais para os próximos 15 dias.

Marcelo Rebelo de Sousa decretou a renovação do estado de emergência. São mais 15 dias em que o Presidente da República pede aos portugueses para continuarem os esforços de contenção da propagação do Covid-19. E deixou, nesse sentido, um caderno de encargos.

Alertando que “não podemos desbaratar a contenção da primeira” fase, nesta segunda fase, que durará até 17 de abril, “temos de consolidar a moderação do surto com números que vão subir ainda, e muito, em valores absolutos, mas que irão, esperamos, descer em percentagem de crescimento e ao mesmo tempo a pôr de pé, no terreno, os apoios sociais e económicos mais urgentes de entre os urgentes”, disse.

E para conseguir-mos superar esta segunda fase, Marcelo deixou cinco objetivos fundamentais:

Primeiro – “Proteger reforçadamente os grupos de maior risco, onde quer que vivam, ou se encontrem, em suas casas, em nossas casas, nos lares, em residências sociais ou, na rua, sem teto e sem abrigo”.

“Desta frente pode depender, decisivamente, o sucesso da segunda fase e o passarmos mais depressa à terceira”, diz Marcelo Rebelo de Sousa.

“Dos estudantes aos trabalhadores em lay-off, às Forças Armadas, às forças de segurança e aos bombeiros – tudo o que é possível tem sido e deve continuar a ser mobilizado, por Governo e autarcas, para essa frente”, nota.

Segundo – “Utilizar, com bom senso e rigoroso critério, a abertura da renovação do estado de emergência para prevenir situações críticas de saúde pública nos estabelecimentos prisionais, em particular na população de maior risco”.

Neste sentido, “Governo, Assembleia da República, e poder judicial terão uma palavra a dizer, à qual o Presidente da República juntará a sua, exercendo o poder constitucional de indulto em casos concretos”.

Terceiro – Assegurar “que, por muitas razões que haja – e há – para cansaço, ansiedade, lassidão, nesta Páscoa, não troquemos uns anos na vida e na saúde de todos, por uns dias de férias ou reencontro familiar alargado de alguns”.

“Daí as medidas extraordinárias do Governo, medidas a que o estado de emergência dá força acrescida, limitando a circulação de pessoas, de fora, para fora e cá dentro na época pascal”, refere o Presidente.

Quarto – Pedir aos “nossos compatriotas, que, de fora, quiserem vir, que entendam as restrições severas que cá dentro adotaremos para a Páscoa e repensem, adiando os seus planos, como todos nós estamos a adiar os nossos planos, a pensar na Pátria comum”.

Quinto e último objetivo – Definir os cenários para o “ano letivo, atendendo à evolução da pandemia em abril. Mais uma das opções do Governo, na sua exigente missão nacional”, que o primeiro-ministro comunicará ao país no dia 9 de abril.

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