Travão no vírus anima investidores. Lisboa ganha mais de 1,5%

Enquanto nos EUA o Covid-19 está a infetar cada vez mais pessoas, na Europa começam a surgir sinais de abrandamento da propagação do vírus, o que está a animar os investidores. A generalidade dos mercados acionistas está em alta, com a bolsa de Lisboa a destacar-se ao registar uma subida de mais de 1,5%.

Nos EUA, em apenas 24 horas foram registadas mais de 1.200 mortes. Na Europa, o número de vítimas é também elevado, mas está a abrandar, assim como os novos casos de infeção, nomeadamente em Espanha e Itália, os dois países europeus mais afetados.

Estes dados, ainda que preocupantes, apontam para que o pico da pandemia na Europa esteja a ser alcançado, antecipando-se uma redução dos casos daqui em diante. Uma perspetiva que está a animar os investidores. O Stoxx 600, que reúne as maiores cotadas da região, está a ganhar 1,83%, já o PSI-20 ganha 1,71% para 4.040,82 pontos.

Praticamente todas as cotadas da bolsa nacional estão em alta, com destaque para as empresas mais expostas ao mercado internacional, casos da Semana, Navigator e Altri.

Nota positiva também para os CTT, que ganham mais de 3% para 2,28 euros, depois de a administração ter decidido reverter o pagamento de dividendos à luz do esperado impacto da pandemia nas receitas.

EDP Renováveis também puxa pela bolsa, ao somar 3,65%, assim como a EDP. A Galp Energia avança 0,63% para 10,425 euros, apesar de o petróleo estar a recuar nos mercados internacionais. O preço do barril cai cerca de 1,5%.

O BCP também valoriza, somando 2,69% para 9,15 cêntimos, isto no dia em que o Presidente da República vai reunir-se com os presidentes dos maiores bancos nacionais para perceber o que estão a fazer no sentido de ajudar a economia neste contexto de pandemia.

(Notícia atualizada às 8h24 com mais informação)