Revista de imprensa internacional

Lagarde diz que perdão de dívida às empresas é "impensável", enquanto o Banco de Inglaterra anunciou que vai financiar diretamente as despesas extra do governo britânico.

Mario Draghi, antigo presidente do Banco Central Europeu, recomendou um perdão de dívida generalizado das dívidas contraídas pelas empresas durante a crise do Covid-19, mas é algo “impensável” para a atual líder, Christine Lagarde. Enquanto na Zona Euro Lagarde vai usar uma bazuca para comprar dívida pública, no Reino Unido o Banco de Inglaterra compromete-se a financiar diretamente as despesas extra realizadas pelo Executivo por causa de uma pandemia que, segundo a Organização Mundial do Comércio, poderá ditar um colapso equiparado à Grande Depressão dos anos 30.

Reuters

Lagarde diz que perdão de dívida às empresas é “impensável”

Mario Draghi, antigo presidente do Banco Central Europeu (BCE), recomendou um perdão de dívida generalizado das dívidas contraídas pelas empresas durante a crise do coronavírus, mas essa possibilidade é “impensável” para Christine Lagarde. “Isso parece-me totalmente impensável para mim. Não é o momento certo para colocar a questão do perdão. Neste momento estamos concentrados em manter a economia no ativo”, disse a atual líder da autoridade monetária da Zona Euro em entrevista à rádio France Inter.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

The Guadian

Mundo poderá entrar numa nova Grande Depressão devido ao coronavírus

A Organização Mundial do Comércio (OMC) alerta que o mundo pode estar a caminho de um colapso financeiro equiparado à Grande Depressão, nos anos 30. Este organismo prevê uma quebra no comércio de 32% e mesmo num cenário mais otimista esta contração pode chegar aos 13%, uma queda maior que a recessão de 2008-2009 provocada pela crise bancária. “Estes números são feios – não há como contornar isso. Mas é possível uma recuperação rápida e vigorosa As decisões tomadas agora vão determinar a forma futura da recuperação e as perspetivas de crescimento global”, diz presidente da OMC, Roberto Azevêdo.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).

Financial Times

Banco de Inglaterra financia diretamente as despesas extra do governo

O Banco de Inglaterra vai financiar diretamente as necessidades de despesas suplementares do Governo britânico numa base temporária, anunciou esta quinta-feira o Executivo. O Tesouro e o Banco de Inglaterra afirmaram, numa declaração conjunta, que esta medida vai minimizar a necessidade de obter financiamento adicional no mercado de obrigações.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

The Wall Street Journal

Sauditas assumem grandes participações em petrolíferas na Europa

A Arábia Saudita aproveitou a pandemia do Covid-19 para comprar participações no valor de cerca de mil milhões de dólares (920 mil milhões de euros) em quatro grandes companhias petrolíferas europeias, que afundaram em bolsa também em resultado da queda das cotações do petróleo nos mercados internacionais. As quatro empresas são a norueguesa Equinor ASA, a anglo-holandesa de energia Royal Dutch Shell, a francesa Total SA e a italiana Eni SPA.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago, conteúdo em inglês).

Business Insider

Google baniu a aplicação Zoom por causa da segurança

A Google proibiu os funcionários de utilizarem a aplicação Zoom nos computadores da empresa, alegando falta de segurança. A gigante tecnológica destaca que a app não cumpre os padrões de segurança. “Há muito que temos uma política de não permitir que os funcionários utilizem aplicações não aprovadas para o trabalho que estejam fora da nossa rede corporativa”, disse um porta-voz da Google, em comunicado.

Leia a notícia completa no Business Insider (acesso livre, conteúdo em inglês).

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