BCP tomba mais de 7%. Atira Lisboa para o vermelho

Lisboa seguiu a tendência registada nas demais praças do Velho Continente e terminou a sessão no vermelho. Os títulos do BCP protagonizaram a maior queda.

Depois de cinco sessões consecutivas de ganhos, Lisboa mergulhou. Na terceira sessão da semana, apenas três das cotadas do PSI-20 terminaram as negociações em “terreno positivo”, com o BCP e a Galp Energia a protagonizarem as maiores quedas.

O índice de referência nacional, o PSI-20, desvalorizou 2,20% para 4.137,91 pontos, seguindo a tendência de recuo registada nas demais praças do Velho Continente. O índice pan-europeu Stoxx 600 caiu 3,2%, o alemão Dax recuou 2,9%, o francês CAC 40 desceu 3,8% e o espanhol Ibex perdeu 2,4%.

Isto depois do Fundo Monetário Internacional (FMI) ter dito que a recessão provocada pela atual pandemia de coronavírus deverá ser a pior em quase um século. Em Portugal, o FMI estima que o PIB contraia 8% já este ano.

Os investidores estão, por outro lado, de olhos postos na nova temporada de resultados, que já deverá evidenciar os efeitos negativos do surto de Covid-19 na atividade das empresas.

Na sessão desta quarta-feira, destaque para os títulos do BCP, que protagonizaram as maiores quedas. Desvalorizaram 7,06% para voltarem a cotar abaixo da fasquia dos 10 cêntimos. Estão nos 9,88 cêntimos.

Na energia, as ações da Galp Energia recuaram 5,06% para 9,646 euros e pressionaram a bolsa nacional, com o petróleo a afundar para baixo da fasquia dos 20 dólares por barril.

Também os títulos da EDP desvalorizaram 0,67% para 3,69 euros e, do outro lado da linha de água, os da EDP Renováveis avançaram 0,77% para 10,5 euros. Isto apesar de o Barclays e o Exane BNP Paribas terem cortado o preço-alvo da empresa liderada por Manso Neto.

No retalho, os títulos da Sonae desceram 5,10% para 0,6510 euros e os da Jerónimo Martins somaram 0,96% para 15,7850 euros, o maior ganho desta sessão. No verde, também ficaram as ações da Nos, que subiram 0,52% para 3,4520 euros.

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