Baixas por isolamento profilático aumentam. Já são 26 mil

O número de baixas por isolamento profilático, por causa do coronavírus, aumentou de 19 mil para 26 mil. Os dados referem-se a 13 de abril.

O Estado está a pagar o salário a 26.343 trabalhadores que estão em isolamento profilático por causa do coronavírus. O número refere-se à situação registada a 13 de abril.

Até agora sabia-se que havia 17 mil de trabalhadores nesta situação, segundo avançou o Jornal de Negócios a 8 de abril, citando dados do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Desde então, já há mais seis mil trabalhadores a usufruir deste subsídio de doença, segundo os dados do Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério (GEP) publicados esta quinta-feira.

Foi a 26 de março que entraram mais pedidos de baixa por isolamento profilático: 2.873 trabalhadores. Desde então o número tem tido grandes oscilações, não existindo um comportamento linear. Ainda assim, os últimos dias sugerem que há uma tendência de diminuição dos pedidos de baixa por isolamento profilático.

Tal como o ECO já explicou aqui, este período de ausência é equiparado a um internamento hospitalar e o salário é pago pela Segurança Social a 100%, sem penalização, ainda que sem direito ao subsídio de refeição.

Este subsídio por doença é pago nos 14 dias iniciais (correspondentes ao período de isolamento recomendado) pelo que dentro do total dos 26 mil pode já haver pessoas que não estão em isolamento profilático e, por isso, já estão sem receber este subsídio.

Para ter acesso a este subsídio de doença, o trabalhador tem de ter uma certificação da sua situação clínica, que substituiu o documento justificativo da ausência ao trabalho. A certificação em causa deve ser remetida pelos serviços de saúde competentes aos serviços de Segurança Social, no prazo máximo de cinco dias após a sua emissão.

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