Empresas já pediram 4,8 mil milhões de crédito. Há 558 milhões aprovados, revela Siza Vieira
Siza Vieira revela que, das linhas de crédito de 6,2 mil milhões de euros criadas para responder à pandemia, foram apresentados pedidos para 4,8 mil milhões. Até agora, há 558 milhões aprovados.
As empresas portuguesas já pediram 4,8 mil milhões de euros das linhas de crédito criadas para dar resposta à crise provocada pela pandemia do Covid-19, que têm um montante global de 6,2 mil milhões. Siza Vieira diz que, destes pedidos, foram aprovados 558 milhões, aguardando que mais pedidos sejam validados nos próximos dias.
Ouvido no Parlamento, na Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital revelou que no âmbito das linhas de crédito acordadas com a Bruxelas, já foram registados cerca de 21 mil pedidos de financiamento por parte de empresas portuguesas.
Estes pedidos equivalem a um montante de “4,8 milhões de euros”, revelou Pedro Siza Vieira. Ou seja, 77,5% do montante global disponibilizado nestas linhas de financiamento.
Foram “aprovados 558 milhões de euros”, salientou o governante, acrescentando que espera que uma parcela superior dos pedidos seja aprovada em breve. “Espero que durante os próximos dois dias os pedidos de garantia possam ser processados”, salientou Siza Vieira.
O único valor conhecido até agora tinha sido revelado pelo ministro da Economia durante uma conferência do Jornal de Negócios. Pedro Siza Vieira revelou, a 15 de abril, que tinham sido “aprovadas operações de 430 milhões de euros nas linhas de crédito” que, então, estavam operacionais há duas semanas.
À data, Siza Vieira, confrontado com acusações por parte das empresas de que o dinheiro não estava a chegar às empresas, salientou que os bancos estão a aprovar os pedidos de crédito das empresas “em dois ou três dias” e que a SPGM, a entidade coordenadora da Garantia Mútua, demora outros “dois dias.
Numa semana, o crédito está aprovado. […] Depois falta a contratação, a papelada”, e é por isso que o dinheiro não chegou ainda às muitas empresas que precisam dele, explicou. Mas “temos bancos que dizem que conseguem fazê-lo em quatro dias”, do pedido à contratação, frisou.
(Notícia atualizada às 10h19 com mais informação)
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