Israelitas têm 100 milhões para investir no imobiliário em Portugal. Arrancam com dois projetos na Invicta
O Grupo Taga-Urbanic arrancou com a construção de dois projetos imobiliários no Porto. Dentro de cinco anos, entre várias aquisições, espera ter um portefólio de cerca de 700 apartamentos.
Numa altura em que o mercado está a ser afetado pela atual crise, há quem, mesmo assim, consiga dar a volta por cima. Exemplo disso são os israelitas Taga-Urbanic, que vão arrancar com dois projetos imobiliários no Porto. E os objetivos para o mercado nacional não ficam por aqui. O Grupo tem disponíveis cerca de 100 milhões de euros para investir em novos projetos até 2023.
É na Rua João das Regras, em Cedofeita, que o Grupo Taga-Urbanic está a lançar as primeiras pedras do projeto “João das Regras”, um empreendimento que terá 44 apartamentos T0 e T1, com áreas entre os 26 e os 55 metros quadrados, compostos por kitchenette, sala-quarto e casa de banho. A este soma-se o projeto “Paraíso 49”, na Rua do Paraíso, numa zona mais residencial da Invicta, que terá oito pisos, num total de 18 apartamentos T0 a T3.
Para estes projetos, o Grupo israelita contratou uma empresa nortenha, a Gabriel Couto. Em comunicado, o COO da Taga-Urbanic em Portugal refere que o Grupo está “entusiasmado com a oportunidade” de desenvolver estes projetos com uma empresa de construção com 70 anos. “A reputação e o profissionalismo do Grupo Gabriel Couto foram mais que provados na última década, assegurando-nos que fizemos a escolha certa”diz Asaf Baumer.
Para o diretor comercial da empresa portuguesa, “a adjudicação destes dois novos empreendimentos imobiliários é um sinal inequívoco da confiança que os grupos investidores, nacionais e estrangeiros, têm vindo a depositar” na Gabriel Couto. “Esperamos que estas duas novas empreitadas sejam as primeiras de muitos outros futuros projetos a executar para o grupo Taga-Urbanic”, continua Daniel Costa.
Estes dois projetos não são os primeiros investimentos do Grupo israelita em Portugal, que já desenvolveu vários projetos imobiliários e hoteleiros em cidades como Londres, Berlim e Nova Iorque. Desde que chegou a território nacional, já fechou “mais de uma dezena de aquisições imobiliárias, entre terrenos e imóveis para construir e/ou reabilitar”.
“Portugal é, neste momento, a maior aposta a curto e médio prazo”, refere o comunicado. E é por isso que, até 2023, a empresa quer investir cerca de 100 milhões de euros no imobiliário português. Assim, nos próximos cinco anos, pretende ter um portefólio de cerca de 700 apartamentos reabilitados, e não só no Porto, mas também em Lisboa.
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