Transportes públicos de Lisboa deixam de ser gratuitos em maio
Um mês e meio após ter sido dispensado a validação dos títulos, os transportes públicos voltam a exigir o pagamento da sua utilização. Passes podem ser carregados a partir de hoje.
A Área Metropolitana de Lisboa (AML) anunciou este domingo que a partir de maio voltará a ser obrigatório validar os títulos de transporte. Desde a segunda quinzena de março, quando entrou em vigor o estado de emergência, que andar nos transportes públicos em Lisboa era gratuito.
“Estando garantidas as devidas medidas de segurança e proteção, e no sentido de fomentar o regresso progressivo à normalidade, é reposta, a partir de maio, a obrigatoriedade das validações de títulos no serviço público de transporte rodoviário de passageiros”, lê-se no comunicado da AML.
E faz um aviso: “Chamamos, assim, a atenção que todos os passageiros se devem fazer acompanhar de um título de transporte válido, por exemplo o passe navegante“. A validação pode ser feita sem contacto dado, sem toque físico, dado que os sistemas de bilhética são contactless.
Os títulos podem voltar a ser carregados a partir deste domingo nos locais habituais, onde se inclui a rede multibanco, “evitando, deste modo, a formação de filas ou concentração em locais de venda e minimizando os contactos pessoais diretos”.
“Todos os operadores estão empenhados em promover a segurança das populações e garantir a máxima confiança dos cidadãos nos serviços de transporte público”, garante a AML, destacando “o reforço da limpeza e desinfeção de veículos, instalações, equipamentos, e equipamentos de bilhética”.
“Estas medidas resultam da permanente reavaliação da situação de pandemia do novo coronavírus Covid-19, e das diferentes fases do estado de emergência”, explica a AML, assinalando que “está a monitorizar todas as instruções que venham a ser emitidas pelas entidades competentes, nomeadamente as referentes ao uso de máscaras pelos passageiros“.
O comunicado refere ainda que a AML “está, igualmente, em permanente articulação com os operadores rodoviários no sentido de se reforçar a oferta e de serem implementadas medidas adicionais de higienização, arejamento dos autocarros e proteção dos motoristas”.
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