Centro Tecnológico Têxtil já certificou 47 tipos de máscaras reutilizáveis

Pedidos de certificação não páram de aumentar e já estão envolvidas mais de 30 empresas. Para o diretor do Citeve, a produção de máscaras é uma oportunidade de negócio que Portugal não pode perder.

Os pedidos para aprovação de máscaras reutilizáveis multiplicaram-se nas últimas semanas e o Centro Tecnológico Têxtil e Vestuário (Citeve) não tem mãos a medir. Já foram aprovados 47 máscaras do tipo 1, 2 e 3. Estão envolvidas 33 empresas nacionais.

A lista está em constante atualização e os pedidos não páram de chegar. “Nas últimas duas semanas recebemos muitas centenas de protótipos para avaliar, sendo que no sábado tínhamos uma lista de 1.800 entradas, sendo a esmagadora maioria pedidos de certificação de máscaras, explica ao ECO, Braz Costa, diretor do Citeve.

O Citeve já recebeu quase dois mil pedidos pedidos de certificação de máscaras e equipamento médico, mas apenas uma pequena percentagem cumpriu as especificações. “Muitos pedidos ficaram pelo caminho porque não tinham os requisitos suficientes”, refere Bráz Costa.

Estamparia Têxtil Adalberto, Textilobo, Petratex Confecções, Trofa Saúde Hospital, Fradelsport, Confecções Rebelde e Costafil são algumas das empresas envolvidas. Para o diretor do Centro Tecnológico Têxtil e Vestuário, a produção de máscaras é uma oportunidade de negócio que Portugal não pode desperdiçar.

Se o mercado o pede e nós temos capacidade de produção é uma oportunidade que devemos agarrar.

Braz Costa

Diretor do Citeve

“Este tipo de produto vai passar a fazer parte do portefólio de produtos de Portugal e é uma oportunidade que nós não podemos perder. Uma máscara é um produto têxtil como outro qualquer e se o mercado o pede e nós temos capacidade de produção é uma oportunidade que devemos agarrar”, destaca Braz Costa.

De forma a garantir a fiabilidade das máscaras, Braz Costa alerta que o produto contém um selo de certificação com a indicação do número de vezes que poderá ser lavada sem afetar o seu desempenho, bem como qual o tipo de utilização para que foi aprovada: uso profissional ou uso geral. O diretor do Citeve considera que os hipermercados e farmácias são o melhor canal de distribuição para as máscaras, tendo em conta que “é o canal que pode chegar mais rapidamente ao cidadão uma vez que são os espaços que estão abertos ao público, concluí.

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