Covéa cresce 2,8% em 2019 e mantém-se líder nos ramos automóvel e habitação em França
A entidade cresceu na emissão de prémios em 2019, com 87% da receita realizada em França. O lucro líquido recuou por decréscimo de mais-valias.
A Covéa, mutualista francesa que segura mais de 11 milhões de associados e clientes através das marcas MAAF, MMA e GMF, registou incremento de 2,8% no volume de prémios angariados em 2019, totalizando 17,4 mil milhões de euros. Deste montante, 15,2 mil milhões, ou cerca de 87% da receita consolidada foi gerada em França, onde a atividade da Covéa progrediu 2,1%.
Os restantes 2,2 mil milhões representam sobretudo os mercados britânico (+4,8% em prémios) e italiano (+11%), principais implantações da atividade internacional, a qual cresceu em torno dos 8% respondendo por mais de 12% do volume de negócios anual da Covéa.
Segurando a posição de liderança nos seguros de bens e responsabilidade, em particular nos seguros multirrisco, habitação e ramo automóvel, o grupo registou incremento de 2%, com total de 5,8 mil milhões de euros em prémios angariados junto de particulares.
Destacando a rentabilidade técnica em coberturas não Vida, a instituição indica que o rácio combinado melhorou 0,7 pontos percentuais, terminando o ano nos 97,3%. Este desempenho beneficiou de menor sinistralidade e despesas gerais com participações, sendo que os prémios de seguro automóvel progrediram 1,2%, para 3,8 mil milhões de euros.
Segurando 10,7 milhões de veículos no país, a companhia assume que mantém a liderança do mercado, em particular nos ramos auto e habitação.
No negócio saúde e previdência, os prémios cresceram 5%, alcançando 2,4 mil milhões de euros. Nos produtos poupança e reforma, as marcas da Covéa reuniram um volume bruto de 2,7 mil milhões de euros, mais 2% face a 2018.
O resultado líquido consolidado desceu 8,7%, ou 82 milhões face a 2018, totalizando 858 milhões de euros, refletindo um declínio de mais-valias (em ações) “em resultado da estratégia de reforço da solidez da carteira de investimentos”, explica o comunicado do grupo presidido por Thierry Derez (PDG).
Por fim, afirmando o reforço da robustez financeira “duradoura”, a mutualista indica que terminou o ano com um rácio de solvabilidade de 406%, a subir 22 pontos percentuais e a fixar nível recorde. Os fundos próprios, garantia dos compromissos assumidos perante os associados e clientes, situam-se em 16 mil milhões de euros, quantifica a instituição.
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