Número de infetados com coronavírus sobe 2,1%. Já morreram 1.114 pessoas

Até à meia noite, o número de casos confirmados de Covid-19 em Portugal subiu para 27.268, enquanto o número de mortes provocadas pelo coronavírus aumentou para 1.114.

As autoridades de saúde portuguesas identificaram 553 novos casos de Covid-19, elevando para 27.268 o número de pessoas infetadas no país. Trata-se de uma taxa de crescimento diário de 2,1%, a mais alta desde 25 de abril. Nas últimas 24 horas, morreram mais nove pessoas, de acordo com os dados da Direção-Geral de Saúde.

Segundo o último balanço das autoridades de saúde, do total de doentes com Covid-19, 842 estão atualmente internados. Já em unidades de cuidados intensivos encontram-se 127 pessoas. Há ainda 2.984 pessoas a aguardar resultados laboratoriais, bem como 26.829 em vigilância pelas autoridades de saúde.

Há já 2.422 casos recuperados no país, número que continua a aumentar, tendo registado uma subida de 165 pessoas face ao balanço anterior.

Apesar de a região Norte continuar a ser mais afetada pelo vírus, com 15.809 casos confirmados, em Lisboa e Vale do Tejo o número de casos tem vindo a aumentar nos últimos dias, totalizando já os 7.093, mais 158 que no balanço anterior.

Questionada sobre esta situação, a diretora-geral da Saúde aponta que a “situação é multifatorial”, na conferência de imprensa diária. Para além dos “números habituais”, que ocorrem quando o vírus circula na comunidade, há também dois fatores que influenciam os números.

“Lisboa está a testar muita gente, muitos jovens que são profissionais dos lares ou profissionais de saúde”, salienta Graça Freitas. Estão a ser testados para rastreio e a maioria são assintomáticos, acrescentou. “Outro fator que pode também estar a alimentar números é surto na Azambuja”, apontou.

“Não se pode relaxar as medidas”, diz Graça Freitas

A diretora-geral de Saúde apontou que os aumentos verificados no número de casos do país nos últimos dias ainda não deverão ser um reflexo do plano de desconfinamento, que arrancou no início deste mês. Ainda assim, sublinhou que “não se pode relaxar as medidas”.

Graça Freitas referiu que a norma divulgada esta sexta-feira com orientações para os restaurantes também responsabiliza os utentes. “As normas são boas praticas e temos que ter confiança na autoresponsabilização dos portugueses”, disse Graça Freitas, na conferência de imprensa habitual.

“Nos sítios onde há relaxamento, surgem focos de infeção. O vírus não desapareceu. Apenas uma percentagem mínima foi infetada e todos os restantes estão em risco. Se não aprendermos a ter uma outra forma de estar, vamos por em causa tudo o que conseguimos fazer”, apontou.

(Notícia atualizada às 14h00)

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