Centros comerciais pedem medidas iguais ao comércio. Defendem abertura a 18 de maio

Os centros comerciais defendem que as medidas aplicadas ao comércio também deviam ser aplicadas aos lojistas dos shoppings já a 18 de maio.

Os centros comerciais dizem estar prontos para abrir a 18 de maio, tal como está previsto para o comércio e restauração. A associação que representa o setor defende que deviam ser aplicadas aos lojistas as mesmas medidas que estão definidas para o comércio e que uma abertura mais tardia — definida pelo Governo a 1 de junho — só vai prejudicar a economia.

As medidas definidas pelo Governo para a reabertura do comércio — nomeadamente comércio não alimentar e restauração — “devem aplicar-se também a todos os lojistas dos centros comerciais já a 18 de maio, tal como aconteceu na fase 1 do plano de desconfinamento”, defende a Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC).

Citado em comunicado, o presidente da associação afirma que os centros comerciais são responsáveis por mais de 100 mil postos de trabalho no país e que “podem dar um contributo fundamental para a retoma da economia”. Assim, António Sampaio de Mattos defende que é “essencial o regresso [dos shoppings] ao normal funcionamento o mais brevemente possível”.

“Ora, sendo estes espaços supervisionados em permanência por equipas especializadas para garantir o cumprimento das normas de segurança, higienização, controlo da lotação e distanciamento social, consideramos que existe fundamento para os lojistas serem autorizados a abrir também quando as mesmas atividades fora dos centros comerciais vão retomar o seu funcionamento já no início da próxima semana“, continua o responsável.

Mas, enquanto as orientações do Governo se mantiveram, a APCC criou um guia com medidas para os centros comerciais, que inclui distância de segurança, lotação máxima, regras de higienização, tempo máximo de permanência e uso obrigatório de equipamentos de proteção.

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