Galp põe Lisboa a ganhar 1%. Corticeira e Novabase brilham

Ações da Galp somaram quase 4% suportando os ganhos do índice lisboeta, mas com a Corticeira e a Novabase a serem as estrelas da sessão. Selaram ganhos de mais de 8% e de quase 6%, apoiadas nos lucros

A bolsa nacional encerrou a última sessão da semana da melhor forma. O PSI-20 valorizou 1%, figurando entre os melhores registos da Europa, apoiado na forte subida das ações da Galp Energia. Mas a Corticeira e a Novabase acabaram por ser as estrelas da sessão, com o mercado a reagir positivamente aos resultados apresentados na quinta-feira.

O PSI-20 ganhou 0,94%, para os 3.995,72 pontos, com apenas quatro cotadas no vermelho e a Jerónimo Martins a voltar a sobressair pela negativa. Já o índice Stoxx 600, referência para as ações europeias, somou 0,48%.

O disparo de 3,74%, para os 9,936 euros, das ações da Galp Energia foram o principal suporte do índice bolsista nacional. A petrolífera acompanhou a subida das cotações do “ouro negro” nos mercados internacionais.

O preço do barril de brent avançava 2,06%, para os 31,77 dólares, no mercado londrino. Já no outro lado do Atlântico, o crude somava 5,29%, para os 29 dólares, por barril.

Corticeira dispara mais de 8%

Apesar do impulso dado pela Galp Energia, a Corticeira Amorim acabou por ser o título que mais valorizou. As ações da empresa do setor da cortiça dispararam 8,48%, para os 8,95 euros. Outra das estrelas da sessão foi a Novabase, cujos títulos apreciaram 5,64%, para os 2,81 euros. Os investidores reagiram de forma positiva aos resultados relativos ao primeiro trimestre apresentados por ambas e que revelaram resistência ao coronovírus. A Corticeira Amorim viu os seus lucros aumentarem 7% para os 20 milhões de euros e a Novabase aumentou em 13% o volume de negócios, atingindo os 31,6 milhões de euros.

Nota positiva ainda para o BCP, que a poucos dias de apresentar o balanço das suas contas relativas aos três primeiros meses do ano, viu as suas ações somarem 1,99%, para os 8,71 cêntimos. Recuperou face aos mínimos históricos sinalizados nas últimas sessões.

Em sentido oposto, destaque negativo para a Jerónimo Martins, cujas ações foram as mais penalizadas na praça lisboeta. Perderam 2%, para os 13,71 euros, prolongando o tombo de 11% da sessão anterior, com os investidores ainda a reagirem de forma negativa à quebra dos lucros da retalhista no primeiro trimestre e à decisão de cortar em quase 40% o valor do dividendo a distribuir pelos acionistas.

(Notícia atualizada às 17h09)

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