“Não há razão que nos leve a retroceder nas medidas”. Costa quer restaurantes sem limitação a 50% em junho
Perante a evolução da pandemia, a segunda fase de desconfinamento vai mesmo arrancar, esta segunda-feira.
A segunda fase de desconfinamento vai mesmo arrancar, esta segunda-feira, nomeadamente com a reabertura dos restaurantes, cafés e esplanadas, ainda que com a lotação limitada a 50%. O primeiro-ministro adianta, ainda assim, que quer que algumas limitações na restauração sejam levantadas em junho.
Depois de apresentar os dados relativamente à evolução da pandemia nos últimos quinze dias, desde a primeira fase de desconfinamento, António Costa aponta que “não há razão que leve a retroceder nas medidas” planeadas, na conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros.
Neste sentido, arranca dia 18 de maio a segunda fase de desconfinamento. Abrem as lojas com até 400 metros quadrados — podendo as autarquias autorizar a abertura de lojas de dimensão superior –, mas também reabrem os restaurantes
O primeiro-ministro refere que compreende “bem que limitação da lotação [dos restaurantes] é fortemente restritiva da atividade”. Desta forma, adianta que deseja que, no início de junho, se possa “dar um passo em frente, retirando restrição à lotação e mantendo condicionantes que têm a ver com distanciamento físico ou barreiras físicas amigáveis mas eficientes”.
No que diz respeito às creches, Costa reiterou que, “para que todos tenham confiança neste processo”, o Governo decidiu “manter as medidas de apoio às famílias em idade de creche até ao final do mês para que todos tenham 15 dias e possam ganhar confiança.”
Já quanto à reabertura das atividades letivas parciais, o primeiro-ministro adianta que, para os alunos de 11º e 12º anos ou 2º e 3º anos de outras ações formativas, “foram distribuídos 4,2 milhões de máscaras; 17 mil litros de desinfetante, 620 mil luvas; 966 aventais e 22.500 viseiras”.
“É muito importante que se aproveite o terceiro período do ano letivo para treinar o que será o próximo ano letivo. Até que haja um tratamento eficaz ou uma vacina para o Covid-19, vamos ter de viver com este vírus”, disse António Costa.
(Notícia atualizada às 19h20)
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