BCP dispara 18% em três dias. Recupera 36% face ao mínimo histórico
Ações do banco liderado por Miguel Maya voltaram a ser o principal suporte dos ganhos na praça bolsista nacional que somou 1,74% nesta sessão. BCP avançou 4,88%, renovando máximos de março.
A bolsa nacional somou a terceira sessão consecutiva de ganhos, cavalgando à boleia da recuperação das economias. Voltou a ser suportada pelo BCP que se tem destacado nos ganhos nos últimos dias. As ações do banco liderado por Miguel Maya valorizaram perto de 5%, estendendo para 18% o ganho acumulado nas últimas três sessões. Com essa recuperação, o BCP já somou 36% face ao mínimo histórico firmado em meados de maio.
O PSI-20 avançou 1,74%, para os 4.636,33 pontos, renovando máximos de quase três meses (6 de março), alinhado com os pares europeus. O índice europeu Stoxx 600 ganhou 2,5%, numa sessão em que a banca europeia se destacou pela positiva.
O setor valorizou 4%, subida que o BCP mais que acompanhou. As ações do banco somaram 4,88%, para os 11,60 cêntimos, sendo que no arranque do dia estiveram a negociar nos 11,94 cêntimos, um máximo desde 13 de março. Na última sessão, as ações dispararam 10%, elevando-se agora para 18% o ganho nesta semana. Comparando com o mínimo de 8,46 cêntimos em meados de maio, a escalada ascende a 36%.
BCP acelera em bolsa
Os títulos do banco liderado por Miguel Maya a par do restante setor europeu têm vindo a acompanhar a melhoria das perspetivas económicas perante o desconfinamento gradual que se assiste de forma transversal na Europa e que tem dado ânimo aos investidores. Daí que as últimas sessões estejam a ser marcadas por fortes ganhos para as ações europeias, rumo que a praça bolsista nacional, tem acompanhado.
A ajudar a explicar a subida das ações europeias, e em particular da banca, está ainda a expectativa de que o Banco Central Europeu (BCE) venha a reforçar a sua bazuca de estímulos na reunião de política monetária que acontece esta quinta-feira.
A perspetiva dos investidores de que o BCE possa aumentar o programa de compra de dívida em 500 mil milhões é visto como um fator dinamizador da recuperação. Ao comprar a dívida, o banco central absorve os encargos dos países com as medidas de relançamento da economia ao mesmo tempo que mantém reduzido o custo desse financiamento.
Na praça bolsista nacional, contudo, não foi o BCP que se destacou pela positiva. A sessão desta quarta-feira foi positiva para a quase totalidade dos títulos do PSI-20. Apenas a Ibersol recuou uns ligeiros 0,33%, para os 6,04 euros.
A contribuir para o avanço do índice lisboeta esteve ainda a subida em torno de 2% da Jerónimo Martins (2,07%, para 15,78 euros) e da EDP Renováveis (1,96%, para os 4,371 euros), bem como os ganhos das papeleiras. Coube à Altri o melhor registo da sessão, somando 6,34%, para os 4,492 euros.
(Notícia atualizada às 17h02)
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