“É urgente que as limitações sejam levantadas” em Lisboa, dizem os centros comerciais

Associação que representa os proprietários dos centros comerciais apela ao Governo para permitir que todos os shoppings na Área Metropolitana de Lisboa possam abrir portas.

No dia em que será decidido se os centros comerciais na Área Metropolitana de Lisboa (AML) podem, finalmente, abrir portas, os proprietários destes imóveis apelam ao Governo para dar “luz verde” à retoma da atividade. A associação que representa os centros comercias afirma que estão garantidas as condições de segurança e alerta para o “impacto dramático” que um adiamento da abertura pode ter.

“É urgente que as limitações sejam levantadas”, afirma António Sampaio de Mattos, presidente da Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC), citado em comunicado, referindo que os centros comerciais “investiram para adaptar os seus espaços e formar as suas equipas de modo a continuar a garantir a visitantes, lojistas e colaboradores das lojas todas as condições de segurança sanitária”.

Recorde-se que os centros comerciais abriram portas esta segunda-feira, exceto os localizados na AML — que representam 35% dos centros no país e 50% do emprego gerado pelo setor a nível nacional, de acordo com a APCC –, devido ao elevado número que casos de coronavírus que tem sido registado na região de Lisboa e Vale do Tejo. Assim, a abertura destes centros ficou adiada para esta sexta-feira, 5 de junho, mas esta quinta-feira o Governo vai ainda avaliar a situação e decidir se estes ativos abrem mesmo portas.

Para a associação que representa estes proprietários, “estes espaços minimizam o risco de contágio, não o agravam, permitindo à população aceder a um conjunto significativo de bens e serviços num ambiente com acesso limitado e controlado, e onde as boas práticas dos visitantes são monitorizadas e geridas por equipas profissionais de modo a minimizar os riscos”, continua o presidente.

Para a associação, a reabertura da maioria dos centros a 1 de junho só veio reforçar a ideia que “os centros estão perfeitamente preparados para funcionar”. Entre as principais medidas adotadas incluem-se a limitação de cinco pessoas por cada 100 metros quadrados, e a APCC garante que tudo está a funcionar com normalidade, mantendo-se o distanciamento social.

Por isso, os proprietários associados da APCC dizem não compreender o porquê de se ter aplicado esta limitação aos centros comerciais na AML. “Restringir a operação na AML nesta terceira fase de desconfinamento foi frustrante para toda a indústria”, diz António Sampaio de Mattos. “Esta situação é extremamente preocupante e delicada” e “os lojistas que permanecerem impedidos de abrir portas ficarão numa situação dramática”.

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