Ministra do Trabalho destaca “curva descendente” do desemprego
"Desde o final de fevereiro, temos mais 93 mil desempregados, mas a curva da evolução do desemprego, neste momento, é descendente", salienta Ana Mendes Godinho.
A pandemia de coronavírus fez tremer o mercado de trabalho. Segundo adiantou a ministra do Trabalho em entrevista à Antena 1, entre o final de fevereiro e o momento atual, o número de desempregados cresceu em 93 mil indivíduos, mas a curva já está numa trajetória descendente.
“Desde o final de fevereiro, temos mais 93 mil desempregados, mas a curva da evolução do desemprego, neste momento, é descendente“, sublinhou Ana Mendes Godinho. Em março, os serviços de emprego registaram 28 mil novos desempregados, em abril 48 mil e em maio 16 mil. “Ou seja, há aqui um reflexo da retoma da atividade depois de uma fase em que a economia tinha de estar parada por razões sanitárias”, explicou a governante.
Ainda assim, a ministra do Trabalho admitiu estar “preocupada” com a evolução do desemprego, referindo que “todos temos de ter capacidade de resposta” à situação atual.
Sobre o lay-off simplificado, Ana Mendes Godinho lembrou que cerca de 110 mil empresas fizeram o pedido inicial e, destas, 89 mil pediram a renovação do apoio. A ministra ainda não consegue determinar, contudo, o custo total deste regime. Avança apenas que já foram gastos 580 milhões de euros pela Segurança Social em ajudas. A esse valor deve ainda ser somado o montante (ainda não apurado) que não entrou nos cofres do Estado com a isenção da TSU dada às empresas que recorreram ao lay-off simplificado.
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