Montepio MGAM admite parceiro minoritário para Lusitania
Presidente da Associação Mutualista abriu a porta a parceiros para a Lusitania, mas quer manter o controlo. Resta saber se essa condição serve os interessados nos negócios Vida e Não Vida da Montepio.
Vergílio Lima, presidente da Associação Mutualista Montepio Geral, admitiu que o grupo encontre investidores estratégicos para outras entidades, caso dos seguros (Montepio Seguros/Lusitania), mas “sem perda de controlo”, disse na conferência de imprensa em Lisboa, após na terça-feira à noite os associados terem aprovado as contas da mutualista de 2019 (prejuízos superiores a 400 milhões de euros).
ECOseguros sabe que, para além do interesse revelado pela seguradora Caravela, que explora ramos Não Vida, na Lusitania, o ramo Vida da seguradora do Montepio está a interessar outra grande companhia.
Indagado sobre o financiamento do AMMG, Virgílio Lima afirmou que o banco Montepio não está à venda e que não prevê que precise de novo reforço de capital este ano.”O banco não está à venda”, disse.
Segundo o responsável, o banco só pode ser detido maioritariamente por uma entidade do terceiro setor, neste caso a associação mutualista Montepio Geral, que atualmente detém 99,9% do banco, e a entrada de um investidor (ainda que minoritário) poderia pôr em causa a defesa dos associados.
“Ainda que minoritário, um novo acionista que entre com significativa posição naturalmente vai querer também intervenção na gestão e poderia entrar numa lógica de não tanta proteção dos associados“, ao visar sobretudo resultados, afirmou.
Questionado sobre se de futuro a administração da mutualista admite uma eventual cotação em bolsa, Virgílio Lima negou: “não, pelas razões referidas não está no nosso horizonte estratégico”.
Foi então que o o responsável admitiu que o grupo encontre investidores estratégicos para outras entidades, caso dos seguros, mas “sem perda de controlo”.
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