Unidade de combustíveis da refinaria de Matosinhos retoma atividade
A unidade de combustíveis da refinaria de Matosinhos retomou a atividade em 19 de julho, depois da suspensão em abril face à impossibilidade de escoar a produção devido à pandemia.
A unidade de combustíveis da refinaria de Matosinhos retomou a atividade em 19 de julho, depois da suspensão em abril face à impossibilidade de escoar a produção devido à pandemia, disse à Lusa fonte oficial da Galp.
“Com esta retoma, a refinaria de Matosinhos — que manteve em atividade nos últimos meses as unidades de óleos base e de aromáticos — voltou assim a ter a sua operação normalizada em todas as unidades, com a produção em níveis ajustados à realidade do mercado”, disse fonte oficial da petrolífera.
No início de junho, tinha sido retomada a produção da refinaria de Sines, estando neste momento a operar “de forma estabilizada”, de acordo com a petrolífera. “Assegurando a operação logística de abastecimento ao mercado nacional, a Galp continua a monitorizar a evolução da conjuntura do mercado nacional, ibérico e internacional, de forma ajustar o alinhamento do seu sistema refinador com os contextos desafiantes e incertos à escala global”, acrescenta.
As medidas de confinamento e de paralisação da maioria das atividades económicas levaram a partir de março a uma queda da procura de produtos petrolíferos (e sobretudo de jet-fuel, utilizado na aviação), o que obrigou a diminuir a oferta, devido à capacidade limitada de armazenagem destes produtos.
Na segunda-feira, a Galp divulgou que no primeiro semestre do ano registou um prejuízo de 22 milhões de euros. Segundo os resultados do semestre divulgados pela empresa, de acordo com as normas contabilísticas internacionais (IFRS), as contas da Galp traduziram-se num prejuízo de 410 milhões de euros, sobretudo devido ao efeito de stock em 362 milhões de euros.
No segundo trimestre, a Galp Energia registou um resultado líquido ajustado (RCA) negativo de 52 milhões de euros, num período “altamente impactado” pela pandemia, um valor que compara com lucros de 199 milhões de euros no mesmo período do ano passado. A empresa justifica o resultado “considerando um efeito de stock de -84 milhões de euros e eventos não recorrentes de -18 milhões de euros”.
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