Oeiras é o município onde as famílias ganham mais, Resende está no fundo da tabela
O rendimento bruto declarado para efeitos de impostos atingiu uma mediana de 11.906 euros. O município de Oeiras destaca-se com o valor mais elevado do país e Resende tem o valor mais baixo.
O rendimento bruto declarado pelas famílias portuguesas para efeitos de impostos cresceu em 2018, tendo ascendido a mais de 95 mil milhões de euros, revelou o Instituto Nacional de Estatísticas (INE). No quadro nacional, o município de Oeiras é o que apresenta o nível de rendimento familiar mais elevado.
Segundo o INE, o rendimento bruto declarado em Portugal foi de cerca de 95.438 milhões de euros em 2018. Esse montante traduziu-se num valor mediano de 11.906 euros por agregado fiscal, um aumento de 3,5% face ao ano anterior.
A nível regional, a Área Metropolitana de Lisboa (AML) registou, em termos globais, o valor mais elevado para este indicador. Ascendeu a 13.674 euros, tendo sido a única região a superar a média nacional.
5 municípios com rendimentos mais altos
Fonte: INE
De acordo com os dados divulgados esta quarta-feira, com rendimentos medianos mais elevados, superiores à referência nacional, estão os 18 municípios da AML, 18 no Centro, 13 no Alentejo, seis no Norte, cinco na Região Autónoma dos Açores, dois na Região Autónoma da Madeira e um no Algarve.
Dentro da AML, todos os municípios apresentaram rendimentos brutos acima do registo nacional. Contudo, Oeiras destacou-se não só como tendo o rendimento bruto declarado mais elevado daquela região, em termos medianos, como também a nível nacional. Este fixou-se numa mediana de 17.697 euros no ano passado.
Este município, onde estão sedeadas muitas empresas multinacionais, com destaque para atividades no setor da tecnologia, manteve assim a liderança que vem a registar nos últimos anos nestes indicadores. Face a 2017, viu ainda o rendimento declarado crescer 1,65%.
5 municípios com rendimentos mais baixos
Fonte: INE
Entre os municípios a nível nacional com rendimentos mais elevados por agregado, destaque ainda para o Entroncamento (15.334 euros), Coimbra (15.038 euros), Cascais (14.894 euros) e Alcochete (14.629 euros). Nesse ranking, o município de Lisboa surge na oitava posição, duas posições aquém do que se verificou no ano anterior.
Em sentido inverso, a região do Algarve registou o valor mediano por agregado fiscal mais baixo do país: 10.797 euros. Mas, na análise por concelho, os rendimentos mais baixos encontram-se em Resende (8.324 euros), Santa Maria de Penaguião (8.457 euros) e Cinfães (8.539 euros).
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