Espanha contraiu 18,5% no segundo trimestre. Foi a maior queda de sempre do PIB

Contração registada, que levou Espanha a entrar em recessão técnica, foi a mais expressiva, em termos trimestrais, desde que existem registos.

A economia espanhola registou uma forte contração no segundo trimestre do ano, penalizada pelos efeitos do confinamento por causa da pandemia. O PIB do país vizinho, principal parceiro comercial de Portugal, encolheu 18,5%.

De acordo com o Instituto Nacional de Estadística (INE), a contração registada, que levou o país a entrar em recessão técnica, foi a mais expressiva, em termos trimestrais, desde que existem registos, o que começou a ser feito em 1970.

A explicar esta forte contração está a quebra sem precedentes no consumo das famílias, que recuou 21,2% nestes três meses, marcados por uma quase paralisação do país devido às medidas adotadas no sentido de travar a propagação do novo coronavírus. A despesa pública espanhola cresceu 0,4%, ainda assim muito menos que os 1,8% registados nos primeiros três meses do ano.

A pesar nas contas do país liderado por Pedro Sánchez esteve também o travão que se assistiu no investimento, num contexto de grande incerteza sobre o futuro. Os dados do INE espanhola apontam para uma quebra de 22,3%.

Esta contração de Espanha é mais expressiva do que a de mais de 13% registada por França, mas também os 10,1% apresentados pela Alemanha. Os dados do PIB do vários países europeus, entre eles Portugal, vão ser divulgados esta sexta-feira, 31 de julho, pelo Eurostat.

(Notícia atualizada às 8h32 com mais informação)

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