Editoras preocupadas com prazo apertado para distribuir manuais escolares
Os alunos não vão ter de devolver os manuais escolares este ano. As editoras e livreiros terão assim de assegurar a impressão e distribuição de novos livros para as escolas.
Os alunos da escolaridade obrigatória não terão de devolver os manuais escolares este ano, sendo que os vouchers para levantamento dos novos manuais serão emitidos a partir desta segunda-feira. No entanto, editoras e livreiros levantam preocupações relativamente ao prazo para a distribuição dos livros, adianta o Diário de Notícias (acesso pago).
A Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) argumenta que as editoras terão de fazer “em pouco mais de um mês algo que, por regra, exige pelo menos quatro a cinco meses de trabalho”. A medida originou numa proposta do CDS para que os alunos não tivessem de devolver os manuais, de forma a recuperar a aprendizagem, que foi aprovada no Parlamento em julho.
Em fevereiro tinha já sido decidido que tal ia acontecer para o 1º ciclo, mas este alargamento aos restantes anos veio dificultar o trabalho de editoras e livreiros, que ficaram com “um tempo curtíssimo para todo o trabalho relativo à impressão e distribuição”, salienta a APEL, “a começar pela compra urgente de matéria-prima para o efeito”.
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