Grupo hoteleiro Accor pondera despedir 1.000 trabalhadores a nível mundial
De acordo com o grupo hoteleiro Accor, a redução do número de trabalhadores deverá acontecer entre 2020 e 2021 e fica a dever-se ao impacto da pandemia de coronavírus.
O grupo hoteleiro Accor confirmou, esta terça-feira, que pondera despedir mil trabalhadores em todo o mundo, entre um universo de 18.000, após ter registado um prejuízo de 1.512 milhões de euros no primeiro semestre de 2020.
O grupo francês alcançou um lucro de 141 milhões de euros no mesmo período de 2019 e assumiu a possibilidade de reduzir o número de empregos diretor, incluindo os que trabalham para cadeias como a Íbis, a Sofitel ou a Pullman, adiantou um porta-voz da Accor à EFE. O mesmo responsável adiantou também que a redução vai acontecer, maioritariamente, entre 2020 e 2021, embora sem esclarecer os países que serão afetados.
A medida consta de um plano da Accor para reduzir as despesas fixas em 200 milhões de euros até 2022, face ao impacto causado pela pandemia de Covid-19. A hipótese de redução do número de trabalhadores surgiu após a Accor ter faturado 917 milhões de euros no primeiro semestre de 2020, menos 52,4% face ao período homólogo de 2019, acrescentou a empresa num comunicado que atribui a causa desses resultados ao impacto provocado pelo novo coronavírus. A faturação dos serviços hoteleiros do grupo francês caiu 52,4%, para 650 milhões de euros, enquanto as receitas com ativos imobiliários caíram 54,4%, para 237 milhões.
Já o volume de negócios com atividades do grupo consideradas “novas”, como aluguer de residências de luxo, vendas privadas de quartos e serviços digitais para hotelaria, caiu 40,3%, para 46 milhões. “O golpe sofrido pela nossa indústria é de uma violência sem precedentes. […] Deixámos para trás o pico da crise, mas a recuperação será progressiva“, salientou o diretor executivo da Accor, Sébastien Bazin, em comunicado.
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