Católica recebe “luz verde” para curso de Medicina
A aprovação deste curso, que será o primeiro numa instituição privada, chega quase um ano depois do chumbo da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior.
A Universidade Católica recebeu a aprovação para o curso de Medicina, depois de, em dezembro, este ter visto um chumbo por parte da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES), avançou a Rádio Renascença (acesso livre). Desta forma, a instituição poderá ser a primeira privada a oferecer um curso de Medicina.
A reitora da Universidade Católica Portuguesa, Isabel Capeloa Gil, fez o anúncio da notícia no seu Twitter pessoal. “Curso de Medicina da Universidade Católica acaba de ser acreditado pela A3ES”, escreveu. “Um grande dia para o Ensino Superior e para o sistema científico nacional”, concluiu Isabel Capeloa Gil.
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Em declarações à agência Lusa, a reitora da instituição explicou que o curso foi desenhado para ter 100 alunos, mas no primeiro ano de funcionamento, que a instituição acredita ser no ano letivo de 2021/2022, terá menos estudantes.
O valor das propinas ainda está a ser alvo de avaliação, sendo certo que será “mais elevada” do que o valor pago por um aluno de medicina de uma instituição pública. “O custo de formação de um aluno de Medicina na Católica não estará longe do custo de um aluno de uma universidade estatal, sendo que esta é subsidiada pelo Orçamento do Estado”, lembrou Isabel Capeloa Gil.
“Vamos encontrar meios para que a propina, sendo mais elevada, possa ser compatível para que as famílias a possam pagar”, garantiu a reitora, dando como exemplo os estudantes portugueses que optam por ir estudar para o estrangeiro por não conseguir vaga em Portugal.
Além disso, apontou, “a universidade tem um conjunto de bolsas por mérito e bolsas sociais”. A reitora apelou por isso aos bons alunos que se candidatem porque “ninguém deixará de entrar”.
No ano passado, a proposta da Católica foi chumbada pela A3ES, depois de dois pareceres negativos, um dos quais da Ordem dos Médicos. Entre os fatores que levaram à decisão estiveram também questões pedagógicas. A instituição avançou então, na altura, com uma nova proposta, que recebe agora “luz verde” para avançar, sendo que poderá já receber alunos neste curso no ano letivo que agora começa, segundo o Público (acesso livre).
(Notícia atualizada às 17h10 com mais informação)
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