Tecnológicas ofuscam recuo na taxa de desemprego. Wall Street cai

Taxa de desemprego fixou-se em 8,4%, em agosto, abaixo dos 10,2% em julho. Sinal positivo da economia não conseguiu contrariar as fortes quedas das tecnológicas que pesaram nas bolsas dos EUA.

Wall Street ainda saboreou ganhos depois de dados do desemprego bem melhores do que o esperado, mas o sentimento positivo nas praças norte-americanas foi “sol de pouca dura”. As tecnológicas voltaram a condicionar as negociações, levando os três principais índices a encerrarem a semana no “vermelho”.

Os empregos gerados em agosto totalizaram os 1,37 milhões, abaixo dos 1,73 milhões criados no mês anterior, de acordo com o relatório do Departamento do Trabalho. Contudo, a taxa de desemprego nos EUA fixou-se em 8,4%, em agosto, aquém dos 10,2% registados em julho. Baixou, batendo mesmo as estimativas do especialistas consultados pela Reuters :9,8%.

Este dado foi, contudo, insuficiente para segurar os ganhos nas bolsas norte-americanas nesta última sessão da semana. Apesar do sinal positivo nos números do desemprego, os investidores receiam que a recuperação da maior economia do mundo seja lenta, o que levou muitos a afastarem-se de ativos de risco, como as ações.

Assim, o Dow Jones acabou a sessão a cair 0,46%, enquanto o S&P 500 recuou 0,80%. O Nasdaq foi, contudo, o mais penalizado, recuando 1,18% para 11.323 pontos, isto depois de já ter perdido 5% na sessão anterior. Já acumula uma queda de quase 10% face ao recorde.

As grandes tecnológicas foram fortemente penalizadas, mais uma vez. Empresas como a Microsoft ou Amazon, voltaram a negociar no “vermelho”, depois das fortes valorizações acumuladas desde o início do ano. A empresa liderada por Jeff Bezos caiu mais de 2%.

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