Licenças de construção nova e reabilitação para habitação caem 7,4% até junho
As licenças de construção nova e reabilitação de edifícios para habitação caíram 7,4% até junho face ao mesmo período de 2019.
As licenças de construção nova e reabilitação de edifícios para habitação caíram 7,4% até junho face ao mesmo período de 2019, tendo o licenciamento de fogos em construções novas recuado 3,7%, anunciou esta segunda-feira a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN).
Segundo a Síntese Estatística da Habitação da AICCOPN, que congrega os indicadores avançados de produção no setor, “até junho, foram licenciadas pelas câmaras municipais 7.764 obras de construção nova e reabilitação de edifícios habitacionais, o que corresponde a uma redução de 7,4%, em termos homólogos acumulados”, tendo o número de fogos novos licenciados somado 11.308, um decréscimo de 3,7% em termos homólogos.
Analisando apenas o mês de junho, apura-se um crescimento de 9,4% nas obras em edifícios residenciais e de 4,8% no número de fogos em construções novas, em termos homólogos. No primeiro semestre, o consumo de cimento no mercado nacional cresceu 9,7%, em termos homólogos, totalizando cerca de 1,76 milhões de toneladas.
Quanto ao novo crédito concedido à habitação, registou-se um crescimento de 8,4% para 5.342 milhões de euros desde o início do ano, enquanto o montante total do stock de crédito à habitação aumentou 0,6%, somando 93.447 milhões de euros. Já no stock do crédito concedido às empresas de construção e imobiliário, registou-se uma quebra de 3,8% em termos homólogos, para 16.348 milhões de euros.
Em junho, o valor médio da avaliação bancária na habitação aumentou 8,3% em termos homólogos, fixando-se em 1.115 euros por metro quadrado face aos 1.023 euros por metro quadrado de junho de 2019.
A AICCOPN destaca a região Norte, onde se observou um aumento homólogo de 12,5% nos fogos licenciados em construções novas nos 12 meses terminados em junho de 2020 (para um total de 10.498), dos quais 62% de tipologia T3 ou superior, 22% de tipologia T2 e 14% de tipologia T1 ou inferior. Quanto aos valores de avaliação bancária na habitação nesta região, verificou-se em junho um aumento em termos homólogos de 9,7%, para 982 euros por metro quadrado.
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