OCDE antecipa um ritmo de crescimento moderado nas suas economias
a OCDE antecipa um ritmo de crescimento económico moderado para o conjunto dos seus países membros, mas também na Zona Euro e principais economias.
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) antecipou esta terça-feira um ritmo de crescimento económico moderado para o conjunto dos seus países membros, mas também na Zona Euro e principais economias.
Os indicadores compósitos avançados (CLIs) da OCDE, hoje divulgados, recuperaram em agosto para os 98,3 pontos, mais três décimas do que em julho, mas abaixo do nível 100 que marca a média de longo prazo e dos níveis alcançados antes da crise provocada pela pandemia da covid-19.
A OCDE sinaliza, no entanto, a moderação do ritmo de recuperação entre as economias, especialmente em França, onde o indicador compósito avançado apenas subiu de forma marginal nos últimos dois meses.
Na Zona Euro, a subida foi também ligeira, de uma décima, para os 97,7 pontos, enquanto nas sete maiores economias mundiais (Canadá, França, Japão, Alemanha, Itália, Reino Unido e EUA) se verificou um maior impulso de quatro décimas (98,2 pontos).
Os indicadores avançaram uma décima em França (97,3 pontos), três na Alemanha (99,4 pontos), Canadá (98,9 pontos) e Itália (97,6 pontos) e quatro no Japão (98,9 pontos), Reino Unido (99,3 pontos) e EUA (97,6 pontos).
No G5 asiático (China, Índia, Indonésia, Japão e Coreia do Sul) houve um avanço de seis décimas até aos 98,2 pontos.
A OCDE sublinha a necessidade de interpretar com prudência os seus dados, antes da incerteza persistente quanto à evolução da pandemia e das medidas que poderão ser aplicadas para conter a sua propagação.
Os CLis não servem para quantificar o grau de recuperação da atividade económica ou do retrocesso, mas sim a força das inflexões no ciclo económico, em baixa ou em alta.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 880.396 mortos e infetou mais de 26,9 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China. Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
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