BCP afunda. Ações renovam mínimo histórico cada vez mais perto dos 8 cêntimos

Banco liderado por Miguel Maya está há seis sessões consecutivas em queda. Atinge novos mínimos históricos consecutivos, com as ações perto de quebrarem o patamar dos 8 cêntimos.

O BCP está a ser fortemente castigado em bolsa. Com todo o setor europeu sob pressão, os títulos do banco liderado por Miguel Maya só têm conhecido um sentido no mercado acionista português: a descida. Recua pela sexta sessão consecutiva, atingindo novos mínimos históricos.

Numa altura em que a crise provocada pela pandemia assusta os investidores, levando-os a afastarem-se de ativos considerados de maior risco, como as ações, a banca acaba por ser percecionada como sendo um setor com risco extra. Receios com aumento de imparidades por causa da Covid-19 justificam esta maior cautela que está a pesar no setor. O Stoxx Banks tem registado quedas consecutivas.

Em Lisboa, o único representante deste setor acaba por ser arrastado pelo sentimento negativo dos investidores perante os bancos. Isso explica que o BCP esteja a cair pela sexta sessão consecutiva, cedendo mais de 3% nesta última sessão da semana.

BCP renova mínimos históricos

As ações do banco seguem a cotar nos 8,09 cêntimos, mas chegaram já aos 8,02 cêntimos nesta sessão, o que representa o valor mais baixo alguma vez alcançado pelos títulos desde que entraram na praça portuguesa, em 1995.

A semana está a ser negra para o banco. Acumula uma queda de mais de 12,5% neste ciclo de seis sessões consecutivas de quedas, elevando para mais de 60% a desvalorização acumulada desde o início deste ano.

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