Legalvision capta ronda Série A de 3 milhões de euros
Financiamento vai servir para a startup apostar na internacionalização europeia. Entrada no mercado espanhol será próximo passo da empresa de software para automatização de processos jurídicos.
A LegalVision fechou uma ronda de financiamento Série A no valor de três milhões de euros, anunciou a startup em comunicado. Com sede em Lisboa, a startup que desenvolve software especializado na digitalização e automatização de processos jurídicos foi investida pela Portugal Ventures e por um fundo de capital de risco francês. Com esta ronda, a empresa quer apostar na internacionalização da sua solução nos mercados europeus.
Fundada em 2015 por Gonçalo Alves, Miguel Figueiredo e Loïc Le Goas, a LegalVision tem no mercado francês a sua maior operação e prepara-se para expandir o negócio para Espanha.
“Esta ronda de três milhões de euros irá permitir-nos continuar a crescer no mercado francês, consolidando a nossa posição atual e ganhando mais quota de mercado, mas o foco será efetivamente na expansão para o mercado espanhol onde procuremos demonstrar a escalabilidade da nossa solução. Após esta etapa em Espanha, procuraremos avançar para outras rondas de capital no sentido de termos meios capazes de replicar e expandir o negócio para outros mercados, como o Reino Unido, Alemanha e Itália”, detalha Gonçalo Alves, cofundador da startup, em comunicado.
O software da Legalvision gere processos jurídicos e automatiza a geração de toda a documentação jurídica, de forma adaptada a cada gabinete de advocacia. A plataforma criada pela startup gera formulários personalizados que automatizam o processo, desde a recolha, à validação e à garantia de informação necessária em cada processo jurídico. Através da tecnologia da empresa, é possível usar a assinatura digital em qualquer ato através desta plataforma.
“Esta solução all-in-one contribui para a sustentabilidade e para a digitalização de um setor que reclama, com urgência, a aplicação de soluções tecnológicas na gestão processual do seu dia-a-dia”, esclarece Rui Ferreira, vice-presidente da Portugal Ventures, sobre o primeiro investimento da gestora de capital de risco na área de legaltech.
Em cinco anos, a LegalVision levantou duas rondas de investimento, pre-seed e seed, de 500 mil e um milhão de euros, respetivamente. A primeira ronda foi liderada pelo fundo português Bynd Capital e pelo fundo francês Hemera Ventures e a segunda ronda por outro fundo de investimento em capital de risco francês.
Com a pandemia, a startup continuou a aumentar o número de clientes e regista, desde o início do ano, uma taxa de crescimento médio de 10% por mês. “O período de confinamento, veio demonstrar que a nossa solução responde às necessidades de organização do trabalho remoto dos gabinetes de advocacia. Temos assistido a um aumento das nossas taxas de crescimento de novos clientes durante este período, o que é, sem dúvida, uma validação da nossa visão sobre o futuro da profissão jurídica”, refere Gonçalo Alves.
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