Quedas de 1% da energia e do BCP arrastam Lisboa para o vermelho
O PSI-20 destacou-se pela negativa numa sessão em que os pares europeus se dividiram entre ganhos e perdas numa altura em que a pandemia não dá tréguas no Velho Continente.
A bolsa nacional encerrou em queda pela segunda sessão consecutiva, destacando-se com o pior registo na Europa. O vermelho imperou entre a maioria dos títulos do PSI-20, mas o índice bolsista nacional cedeu sobretudo à pressão dos títulos da energia — EDP e Galp Energia — e do BCP que deslizaram mais de 1%.
O PSI-20 desvalorizou 1,02% para os 4.171,15 pontos, com apenas duas cotadas a escapar às quedas. Tratou-se do pior registo a nível europeu, que superou a queda de 0,8% do DAX alemão e de 0,3% do Stoxx 600, índice que agrega as principais capitalizações bolsistas do Velho Continente. Pela positiva destaque para o ganho de 1,1% tanto do CAC francês como do IBEX espanhol. Já o britânico FTSE somou 0,3%.
O sentimento dos investidores europeus acusa por um lado o crescendo no número de novos contágios pelo novo coronavírus que está a levar vários países da Europa a assumirem medidas de contenção mais duras. Por outro lado, os investidores revelam alguma confiança relativamente a um desfecho positivo nas negociações com vista a um novo pacote de ajuda económica nos EUA.
Em Lisboa, foram sobretudo as cotadas do setor da energia, mas também o BCP que mais pesaram no rumo negativo do PSI-20. As ações da EDP recuaram 1,17%, para os 3,032 euros, enquanto as da participada EDP Renováveis cedeu 0,24%, para os 10,7 euros. Por sua vez, as ações da Galp Energia perderam 1,08%, para os 8,092 euros.
Para o único banco cotado na bolsa nacional — o BCP — a sessão foi selada com uma queda de 1,03%, para os 7,7 cêntimos por ações. Mais dilatadas foram as desvalorizações das papeleiras Altri e Navigator, que registaram quedas de 3,2% e 2,71%, respetivamente, para os 3,628 e 2,08 euros. Já os CTT recuaram 3,03%, para os 2,4 euros.
A impedir perdas maiores, estiveram a Jerónimo Martins e a Mota-Engil. Os títulos da retalhista avançaram 0,51%, para os 14,66 euros, enquanto os da construtora avançaram 2,54%, para os 1,132 euros.
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