Portugueses guardaram mil euros nos cofres da Revolut em ano de pandemia
Nos primeiros dez meses do ano, mais de 25 mil portugueses transferiram cerca de 27 milhões de euros para os cofres da Revolut.
Durante este ano, os portugueses guardaram, em média, mil euros nos cofres da Revolut, uma média de 100 euros por mês, revela a fintech que conta com mais de meio milhão de clientes em Portugal.
“À data de hoje, mais de 25 mil portugueses tinham cofres ativos, onde guardavam cerca de 12 milhões de euros, mas só este ano já movimentaram mais de 27 milhões de euros através dos mais de 50 mil cofres criados. O valor compara com 11,5 milhões de euros guardados em 23 mil cofres, em igual período do ano passado“, avança a Revolut em comunicado.
O euro é a moeda dominante nos cofres nacionais, mas os Portugueses estão também a guardar libras (cerca de 700 mil euros), dólares (350 mil euros) e Bitcoin (o equivalente a cerca de 150 mil euros), distribuindo-se o restante valor por mais de 30 moedas diferentes.
De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), devido à incerteza criada pela pandemia da Covid-19, os portugueses estão a poupar mais. Segundo os dados divulgados a taxa de poupança disparou de 10,6% nos meses de abril a junho de 2019, para 22,6% no mesmo trimestre deste ano. A poupança está a ser canalizada para vários produtos, tipicamente mais conservadores, como os depósitos. A Revolut confirma e verifica “um aumento substancial no volume de dinheiro reservado nos Cofres da Revolut”.
De acordo com a Revolut, os cofres são a “forma mais fácil de colocar de parte dinheiro e funciona como um “porquinho mealheiro” digital. A fintech londrina explica que é possível reservar dinheiro de três formas: transferência pontual, recorrente ou arredondamento de trocos. “O dinheiro que os utilizadores economizam nos seus Cofres pessoais não é mexido, independentemente da utilização do cartão Revolut, e é sempre possível resgatar instantaneamente o valor para a conta principal.
A nível global, os clientes da Revolut já criaram mais de quatro milhões de cofres, estando neste momento ativos mais de dois milhões. A análise permite ainda perceber que os clientes da fintech de maior crescimento na Europa estão a reservar este dinheiro para poupanças genéricas ou férias.
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