Cofina “continua disponível” para fazer parte de uma solução de viabilidade da Media Capital
"A Cofina, enquanto oferente na oferta pública de aquisição em curso, continua disponível para fazer parte de uma solução de viabilidade e crescimento para o grupo Media Capital", diz fonte oficial.
A Cofina afirma que, “enquanto oferente na oferta pública de aquisição (OPA) em curso, continua disponível para fazer parte de uma solução de viabilidade e crescimento da Media Capital”, disse à Lusa fonte oficial.
Em 12 de agosto, a Cofina lançou uma OPA sobre 100% do capital da dona da TVI, alterando a oferta de 21 de setembro, sendo o valor de referência proposto de 0,415 euros por ação, a que corresponde um montante total de 35 milhões de euros e considera um entreprise value de cerca de 130 milhões de euros.
Na terça-feira, o empresário Mário Ferreira, que detém 30,22% da Media Capital através da Pluris Investments, foi eleito presidente do Conselho de Administração da dona da TVI, na assembleia-geral que reuniu os novos acionistas da empresa.
Na véspera, a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) divulgou uma deliberação em que afirma ter “fundadas dúvidas sobre a identidade” dos acionistas da Media Capital, avisando que qualquer decisão tomada na assembleia-geral que possa envolver alteração de domínio poderia não ser reconhecida.
“A Cofina, enquanto oferente na oferta pública de aquisição em curso, continua disponível para fazer parte de uma solução de viabilidade e crescimento para o grupo Media Capital, no respeito pela lei e pelo Estado de Direito democrático”, afirmou fonte oficial.
A Cofina, enquanto oferente na oferta pública de aquisição em curso, continua disponível para fazer parte de uma solução de viabilidade e crescimento para o grupo Media Capital, no respeito pela lei e pelo Estado de Direito democrático.
“A fragilidade da situação atual do grupo Media Capital e os fatores que para ela contribuem encontram-se aprofundadamente descritos na decisão da CMVM [Comissão do Mercado de Valores Mobiliários] e na deliberação da ERC, a quem caberá, eventualmente em conjunto com outros reguladores, e com os tribunais, valorar e extrair as devidas consequências das condutas em causa”, acrescentou a dona do Correio da Manhã.
A CMVM considerou que houve exercício de concertação entre a Pluris Investments (de Mário Ferreira) e a Prisa (Vertix) na Media Capital, determinando que o empresário Mário Ferreira lance no prazo máximo de cinco dias, que termina esta quarta-feira, uma OPA obrigatória sobre 69,78% do capital da dona da TVI.
Em conferência de imprensa, na terça-feira, a primeira enquanto presidente do Conselho de Administração da Media Capital, Mário Ferreira remeteu para hoje uma resposta à CMVM, salientando que o que houve foi “um alinhamento de ideias” e não uma concertação.
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