“TAP é mau exemplo de interferência política continuada”, diz Eduardo Catroga
Eduardo Catroga considera que os privados "estavam a fazer um bom trabalho na TAP". Pede agora que a reestruturação avance livre de interferências.
Eduardo Catroga considera que a TAP “é um mau exemplo de interferências políticas continuadas durante muitos anos”. O antigo ministro das Finanças de Cavaco Silva considera que, “por pressão política, já antes da crise pandémica, foram criadas tensões com os acionistas privados”, que estavam “a fazer um bom trabalho” na empresa.
Em entrevista à Renascença, Catroga criticou também o “sistema de apoios” escolhido por Portugal, que, disse, não foi escolhido por mais “nenhum país”. “O modelo português está errado na sua génese. Confunde-se serviço público com a natureza da estrutura acionista. Um serviço público pode ser prestado por uma empresa pública, por uma empresa provada, por uma empresa de economia mista e tem que ser contratualizado”, defendeu.
Ainda sobre a situação da TAP, o antigo ministro das Finanças reiterou, no entanto, que, “agora que o mal está feito, há que aproveitar a oportunidade” dada por Bruxelas de “apresentar um plano de reestruturação estratégica e operacional”. “Só espero que esse plano seja bem concebido, seja bem executado, sem interferências políticas”, rematou Eduardo Catroga.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
“TAP é mau exemplo de interferência política continuada”, diz Eduardo Catroga
{{ noCommentsLabel }}