Assinaturas de televisão paga crescem para 4,2 milhões apesar da popularidade do “streaming”

O número de assinantes de televisão por subscrição subiu 4,1% no terceiro trimestre. Apesar da popularidade do "streaming", ofertas em pacote continuam a captar assinaturas.

O mercado da televisão paga em Portugal continua a crescer, apesar da subida da popularidade das plataformas de streaming. O número de assinantes aumentou 4,1% entre julho e setembro, um acréscimo de 167 mil assinantes, para um total de 4,2 milhões de clientes deste serviço no país.

Os dados foram atualizados pela Anacom esta quarta-feira e indicam ainda que nove em cada dez famílias são clientes deste tipo de serviço.

A Meo conseguiu sustentar a liderança na televisão paga, conquistada à rival Nos nos dados do semestre, divulgados pelo regulador em setembro. No terceiro trimestre, a quota da operadora subiu 0,4 pontos percentuais, para 39,9%, enquanto a quota da Nos, anterior líder, recuou um ponto percentual, para 39,4%. A quota da Vodafone atingiu 17% e a Nowo alcançou 3,6%.

Porém, analisando apenas o segmento residencial, a Nos continua a liderar as subscrições, detendo 40,2% do mercado, o que compara com os 38,5% da Meo, 17,3% da Vodafone e 4% da Nowo.

A realidade portuguesa surge a contraciclo com o que tem sido verificado noutros países, em que as ofertas de serviços com a Netflix, HBO ou Disney+ têm levado a quebras nas assinaturas da televisão linear paga. Em Portugal, contudo, estas ofertas são geralmente integradas em pacotes de serviços, as chamadas “ofertas convergentes”, que vão das modalidades 2P (dois serviços) ao 5P (cinco serviços).

Segundo os dados da Anacom, o fornecimento de TV por subscrição por fibra ótica corresponde agora a metade dos assinantes, registando-se um aumento de 270 mil assinaturas em termos homólogos, ou 14,6%, para um total de 2,1 milhões.

“Este crescimento resultou não só na captação de novos clientes, mas também da transferência para FFTH [fibra ótica] de clientes que anteriormente se encontravam suportados noutras redes”, sublinhou o regulador.

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