Morreram mais 95 pessoas com Covid-19, um novo recorde. Há mais 5.080 infetados
Nas últimas 24 horas foram identificados 5.080 novos casos de coronavírus em Portugal. O número total de pessoas infetadas sobe para 263.648. Morreram também mais 95 pessoas, um máximo histórico.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 5.080 novos casos de infeção por coronavírus, elevando para 340.287 o número de infetados desde o início da pandemia. Foram registadas mais 95 mortes nas últimas 24 horas, o número mais alto de sempre.
Do número total de infetados, a esmagadora maioria está a fazer o tratamento em casa, sendo que 3.230 (-74) estão internados em unidades hospitalares, dos quais 507 (-2) nos cuidados intensivos. Há mais de 74 mil pessoas sob vigilância das autoridades de saúde.
Desde que foi detetado em Portugal, no início de março, o coronavírus já provocou a morte a 5.373 pessoas, 95 das quais nas últimas 24 horas. Este é um novo recorde diário de óbitos. O número de recuperados está atualmente nos 263.648, mais 4.100 pessoas face ao balanço anterior.
Boletim epidemiológico de 11 de dezembro
A região do Norte voltou a concentrar a maioria das novas infeções. Dos 5.080 novos casos registados nas últimas 24 horas, 2.395 foram nesta região: 47% do total do país.
O Norte continua a ser a região mais afetada pela pandemia, com 178.378 pessoas infetadas e 2.578 mortes. Atrás aparece a região de Lisboa e Vale do Tejo (110.635 casos de infeção e 1.863 mortes), à frente do Centro (35.358 casos e 713 mortes), do Algarve (6.015 casos e 58 mortes) e do Alentejo (7.613 casos e 138 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 1.270 casos e 20 mortos, enquanto a Madeira tem 1.018 pessoas infetadas e regista três vítimas mortais.
Vacina escassa
A ministra da Saúde, Marta Temido, disse, na conferência de imprensa desta sexta-feira, que ainda não há “números fechados sobre a quantidade de doses” de vacinas que chegarão a Portugal. Ainda assim, admitiu que haverá um desafio que terá de ser gerido: a “escassez” de vacinas numa primeira fase.
“Temos de ser pacientes e temos sobretudo de perceber que há aqui passos que não podemos desvalorizar”, disse a ministra, relembrando as reuniões técnicas da Agência Europeia do Medicamento que se realizarão este mês e no próximo para garantir a segurança das vacinas.
Quanto ao plano de vacinação, Marta Temido relembrou que, numa primeira fase, a vacinação será feita apenas nos centros de saúde, uma vez que “são estruturas onde habitualmente já se realiza a vacinação”. No futuro, “Portugal recorrerá a mais pontos de vacinação”.
Para a ministra esta primeira fase de vacinação deverá chegar na “primeira semana de janeiro”. Também o primeiro-ministro espera estar a vacinar a população nos primeiros dias de janeiro do próximo ano. António Costa defendeu no Conselho Europeu que a vacinação contra a Covid-19 deve começar no mesmo dia em todos os Estados-membros, eventualmente a 4 ou a 5 de janeiro de 2021.
(Notícia atualizada às 15h02 com mais informação)
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