Nas notícias lá fora: pensões, Trump e Alibaba
Espanha pondera aumentar em 4% as pensões por cada ano em que os trabalhadores adiem a reforma. Do outro lado do Atlântico, Trump vetou diploma sobre o orçamento do Pentágono.
Em Espanha, a Segurança Social está a estudar aumentar em 4% as pensões por cada ano em que os trabalhadores adiem a reforma. Já em França o ministro da Economia anunciou o lançamento de um novo pacote de ajudas dirigido a apoiar as empresas do setor aeronáutico. A marcar o dia está ainda a notícia de que Donald Trump vetou o diploma aprovado pelo Congresso que contempla o orçamento para a Defesa do país para o próximo ano, de 740 mil milhões de dólares. Ao mesmo tempo, os reguladores chineses abriram uma investigação à Alibaba.
Cinco Dias
Segurança Social aumenta os incentivos para trabalhadores que adiem a reforma
Em Espanha, a Segurança Social está a estudar aumentar em 4% as pensões por cada ano que o trabalhador adie a sua reforma para além da idade legal de reforma. Além disso, está também em estudo um prémio para os trabalhadores que decidam continuar a trabalhar depois de completa a sua carreira contributiva ou ainda a combinação de ambas as medidas. A reforma que o Executivo espanhol está a preparar, para aproximar a idade efetiva de reforma (64,5 anos) da idade definida (65 anos e dez meses em 2020), passa ainda por penalizar as reformas antecipadas ou parciais.
Leia a notícia completa no Cinco Dias (acesso livre, conteúdo em espanhol)
Les Echos
França cria novo pacote de ajudas para setor aeronáutico
Os fornecedores da Airbus vão poder beneficiar de empréstimos com garantia de Estado dedicados para ajudar a suportar os custos dos stocks de peças acumuladas. Poderão mesmo revender uma parte desses stocks. Depois de ter montado, em junho, um plano de ajuda de 15 mil milhões de euros, onde se incluem os sete mil milhões à Air France, o ministro da Economia, Bruno Le Maire, anunciou o lançamento de um novo pacote de ajudas direcionado às empresas cujo volume de negócios é 15% dependente do setor aeronáutico. Os juros destas linhas de crédito não deverão ultrapassar os 0,5% no primeiro ano e contam com uma garantia de Estado de 90%.
Leia a notícia completa no Les Echos (acesso livre, conteúdo em francês)
CNBC
Trump veta e devolve ao Congresso diploma sobre o orçamento do Pentágono
O Presidente cessante dos Estados Unidos, o republicano Donald Trump, vetou o diploma que contempla o orçamento para a Defesa do país em 2021, de 740 mil milhões de dólares, que foi aprovado pelo Congresso e que agora terá de reapreciar o documento. “Infelizmente, este projeto-lei não incluiu medidas críticas para a segurança nacional. Vai contra os esforços do meu Governo para colocar os Estados Unidos em primeiro lugar na segurança nacional e política externa”, atentou Trump na mensagem endereçada ao Congresso norte-americano. O chefe de Estado cessante considerou também que o orçamento para a Defesa, nos moldes em que foi aprovado, é um “presente para a China e para a Rússia”.
Leia a notícia completa na CNBC (acesso livre, conteúdo em inglês)
Financial Times
Reguladores chineses anunciam investigação antimonopólio ao grupo Alibaba
Os reguladores chineses anunciaram uma investigação antimonopólio ao gigante do comércio eletrónico Alibaba, intensificando os esforços para aumentar o controlo sobre as indústrias de tecnologia em rápido crescimento da China. O regulador do mercado disse que está a analisar a política do Alibaba “escolher um dos dois”, que exige que os parceiros de negócios evitem negociar com concorrentes. O comunicado não refere possíveis penalidades ou uma data para anunciar resultados da investigação. Os líderes chineses apontaram anteriormente que uma das prioridades para o próximo ano é intensificar a fiscalização antimonopólio.
Leia a notícia completa no Financial Times (acesso livre, conteúdo em inglês)
Reuters
Moderna espera a sua vacina proteja contra a variante detetada no Reino Unido
A farmacêutica Moderna espera que a vacina que está a desenvolver contra a Covid-19 seja eficaz contra a variante detetada no Reino Unido. Nesse contexto, a empresa anunciou que pretende realizar testes adicionais à vacina contra a covid-19 para assegurar a eficácia contra as variantes que têm surgido nos últimos dias. “Já testámos soros de animais e humanos vacinados com a vacina Moderna COVID-19 contra uma série de variantes anteriores do vírus Sars-CoV-2 que surgiram desde o primeiro surto da pandemia e descobrimos que nossa vacina continua igualmente eficaz”, assegura. A vacina desenvolvida pela farmacêutica norte-americana já recebeu “luz verde” para o uso de emergência nos EUA, estando a aguardar a aprovação do regulador europeu, com a decisão a ser conhecida a 12 de janeiro.
Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).
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