Prazo para concorrer à exploração de 7 imóveis do Revive Natureza alargado até março
O prazo inicialmente avançado para apresentação de candidaturas à exploração daqueles sete imóveis terminava esta terça-feira, 16 de fevereiro.
A Turismo Fundos alargou até 18 de março o prazo para apresentação de candidaturas para a exploração de sete imóveis públicos devolutos afetos ao Fundo Revive Natureza, que serão requalificados para fins turísticos.
De acordo com a informação disponível na página da internet da Turismo fundos, foi “prorrogado o prazo para apresentação de candidaturas até dia 18 de março de 2021”, relativo ao concurso aberto em 18 de novembro, para exploração do segundo lote de imóveis públicos devolutos afetos ao Fundo Revive Natureza.
O prazo inicialmente avançado para apresentação de candidaturas à exploração daqueles sete imóveis terminava na terça-feira, 16 de fevereiro.
Este lote integra a Casa da Vela, a antiga sede da Guarda Fiscal na Figueira da Foz, ambas na Figueira da Foz (Coimbra), a antiga sede dos Serviços Florestais – Quinta do Seixal, em Gouveia (Guarda), duas moradias em Leiria, o antigo Posto Fiscal de Sagres, o antigo Posto Fiscal do Burgau, ambos em Vila do Bispo (Faro), e o antigo Posto Fiscal da Foz do Lima, em Viana do Castelo.
Em julho, já tinham sido lançados concursos para 16 imóveis.
“Depois do sucesso do primeiro conjunto de imóveis colocados a concurso, a Turismo Fundos lançou hoje um segundo lote que integra sete imóveis afetos ao Fundo Revive Natureza para atribuição dos direitos de exploração”, informou, na ocasião, o Ministério da Economia e da Transição Digital, que tutela o Turismo.
Segundo o ministério, a ideia é que estes imóveis públicos sejam objeto de requalificação e valorização, promovendo o desenvolvimento regional e local, através de novas utilizações para fins turísticos.
“A valorização do património edificado e natural tem que continuar a ser uma das nossas prioridades: por um lado responde às tendências da procura, por outro lado as atividades turísticas que daqui emergem criam riqueza e potenciam os atributos singulares de cada região, sem os comprometer”, referiu, na mesma nota, a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques.
Quanto ao primeiro conjunto de imóveis colocados a concurso no âmbito do Revive Natureza, o Governo adiantou que recebeu 102 candidaturas e que se encontram ainda abertos dois concursos, relativos aos antigos Postos Fiscais de Vilamoura e de Cabanas (Faro), cujo prazo para apresentação de propostas termina no dia 30 de novembro.
“As propostas apresentadas encontram-se agora em fase de avaliação, de acordo com o definido nos respetivos programas de concurso, pelo que os respetivos adjudicatários serão anunciados brevemente”, esclareceu a tutela.
Criado em outubro de 2019, o fundo Revive Natureza é operacionalizado através de um Fundo Imobiliário Especial, gerido pela Turismo Fundos, tendo a seu cargo numa fase inicial a gestão de 96 imóveis do Estado: 38 no Norte, 44 no Centro, cinco em Lisboa, dois no Alentejo e sete no Algarve.
A Turismo Fundos, integrada no Ministério da Economia e da Transição Digital, é uma sociedade comercial responsável pela administração, gestão e representação de fundos imobiliários.
O programa contempla uma verba de cinco milhões de euros, do Turismo de Portugal, para financiar a recuperação dos imóveis referidos.
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