FdR pode travar provisões para reduzir injeção no Novo Banco
O Fundo de Resolução pode vir a excluir certas provisões e imparidades do cálculo do montante a injetar no Novo Banco, para que fique abaixo dos 476 milhões que chegaram a estar previstos no OE.
O Orçamento do Estado para 2021 previa inicialmente uma injeção de 476 milhões de euros no Novo Banco, valor que foi entretanto retirado. Para que a próxima injeção fique abaixo deste valor, o Fundo de Resolução (FdR) poderá decidir rejeitar determinadas provisões e imparidades da instituição liderada por António Ramalho, avança o Jornal de Negócios (acesso condicionado).
Esta pode ser a solução para que o novo pedido de injeção pelo Novo Banco ao FdR fique abaixo do montante que estava inicialmente previsto. Aliás, o jornal recorda que não seria a primeira vez: no ano passado, o FdR e o banco tiveram de recorrer a um tribunal arbitral para decidir um pedido para alterar a forma como eram registados os efeitos no seu capital e que teria um impacto nas contas de cerca de 200 milhões.
Agora, em causa poderão estar provisões e imparidades que o FdR poderá considerar excessivas ou precipitadas, aponta o Negócios, citando fonte próxima do processo. É o caso das que estão relacionadas com a descontinuação do negócio do Novo Banco em Espanha, numa altura em que António Ramalho tenta a venda da instituição num processo em que há vários interessados, estando o Abanca na frente da corrida.
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