Cruzeiros continuam sem poder desembarcar em Portugal

Pela 18.ª vez, é prolongada a proibição de desembarque de navios cruzeiros até meio de março, medida que pode vir novamente a ser prorrogada por causa da propagação da Covid-19.

As restrições estabelecidas em maio para o desembarque de navios de cruzeiros nos portos portugueses foram novamente prolongadas por mais duas semanas. De acordo com despacho publicado esta segunda-feira em Diário da República, os desembarques destes navios continuam proibidos em território nacional.

Tal como refere o despacho, mantém-se assim a “interdição do desembarque e licenças para terra de passageiros e tripulações dos navios de cruzeiro nos portos nacionais”. Porém, esta é uma medida que conta com algumas exceções, ao não se aplicar “aos cidadãos nacionais ou aos titulares de autorização de residência em Portugal”.

Além do mais, o despacho refere que estas interdições não impedem “desembarque em casos excecionais ou urgentes”, nomeadamente “por razões humanitárias, de saúde ou para repatriamento imediato”, desde que autorizadas pelas “autoridades de saúde”.

A entrada de navios de cruzeiros nestes portos por motivos de “abastecimento, manutenção e espera” será também permitida, “desde que sem passageiros e apenas com a tripulação mínima para a operação”.

O Governo justifica, uma vez mais, esta decisão como se tratando de uma forma de “controlar a disseminação do vírus SARS-CoV-2 e da doença Covid-19”, uma vez que a “experiência internacional” tem vindo a demonstrar “o elevado risco decorrente do desembarque de passageiros e tripulações dos navios de cruzeiro”.

Estando em vigor já a partir desta terça-feira e “até às 00h00 horas do dia 16 de março”, estas restrições poderão ainda vir a ser novamente prorrogadas, “em função da evolução da situação epidemiológica”. Esta trata-se, assim, da 18.ª vez que a interdição do desembarque e licenças para terra de passageiros e tripulações dos navios de cruzeiro nos portos portugueses é prolongada.

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