Costa reconhece que “risco de destruição das empresas aumenta”, mas “tragédia de janeiro não pode repetir-se”

Em declarações proferidas após a visita ao Hospital Curry Cabral, em conjunto com a ministra da Saúde, o primeiro-ministro apelou aos portugueses para manterem o rigor neste confinamento.

António Costa considerou, esta terça-feira, que o prolongamento do atual confinamento traz um risco acrescido para as empresas e trabalhadores, perdurando as suas dificuldades. Porém, destaca que os erros cometidos no mês de janeiro não podem ser repetidos, apelando aos portugueses para que cumpram as medidas em vigor para conter a propagação da Covid-19.

Após uma visita ao Hospital Curry Cabral, que realizou esta terça-feira acompanhado da ministra da Saúde, o primeiro-ministro reconheceu que existem vários fatores que “pressionam” para a existência de um desconfinamento em breve. Entre eles, destaca o aumento do “risco de perda de empregos” e de “destruição das empresas”.

Porém, relembra que não é o momento certo para avançar com esse desconfinamento, por considerar que não se pode “repetir” o que aconteceu “neste trágico mês de janeiro”. O chefe do Governo considera que os erros cometidos durante esse período devem ser evitados, na medida em que as “tragédias repetem-se” quando são repetidos os “erros” que as originaram.

Por esse motivo, António Costa apela “ao sentido cívico de todos para que se mantenha com enorme rigor” o atual confinamento, lembrando que é preciso controlar a propagação da doença o mais rapidamente possível para se poder dar resposta às necessidades de doentes não-Covid.

Em declarações à comunicação social, o primeiro-ministro diz assim ser necessário começar a libertar “espaços” e “profissionais” atualmente destinados ao tratamento de infetados com a Covid-19, para que se possam começar a “tratar outros doentes”, com outras patologias.

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